Veja só.

Dia desses resolvi fazer uma "presença" com alguns amigos. Pois não é que a diversão foi sobre bilhar. Fomos até um clube, ou melhor, até à associação de moradores do bairro aonde moramos.

Lá chegando, ficamos alegres, pois haviam duas mesas de bilhar e desocupadas. Em um consenso geral, decidimos fazer algumas partidas que, aliás, foram muito disputadas e divertidas.

Após umas duas ou três horas, chego em casa. A esposa habitualmente, faz a tradicional pergunta: - Por que você chegou tarde? - Porque fui jogar bilhar com os Brothers. - Você foi jogar bilhar por quê? - Não entendi o porquê da pergunta. Três horas de diversão, e mais ainda, jogando bilhar, evapora sem se dar conta do tempo.

Esse diálogo entre nós, ou seja, minha esposa e eu, é algo bastante interessante e corriqueiro. Há uma preocupação da parte dela para comigo e é claro de mim para com ela também.

Imagino que essas ocorrências, esse tipo de diálogo, também são presentes nas vidas de muitos casais. Não é novidade pra ninguém essas trocas de informações. Entrementes, diante dessa exposição, é clara a percepção de que os homens possuem uma "alegria/facilidade" enorme quando se ajuntam; de estarem sempre criando e fazendo algo coletivo.

São ações que não vejo ocorrer com frequência entre as mulheres de nosso rol de relacionamentos e, é claro, com as devidas proporções. Pois quando em uma roda de amigos se fala: - E aí, vamos fazer um churrasco? Pronto, o mesmo em instantes já está acontecendo. Ou então: - Vamos ao clube assistir ao jogo de futebol? - Sem titubear já estamos no clube.

São inúmeras as ações e ocorrências que realizamos. Não há dificuldades em realizá-las. Para os homens, encontros e eventos não há necessidade de estudos e análises. Pensou, falou... pronto acontece!

Por fim, sobre essa narrativa, pode ser que algumas mulheres não deem crédito e não concordem com ela, mas é fato. Como não podemos estar sempre expondo tudo o que pensamos, fica aqui para um aproveitamos geral a regra gramatical do 'Porque'.

Desejando que nossa caminhada nesse imenso Orbe seja sem ou com os porquês, mas de felicidade constante e rotineira...