EM SÃO PAULO

PSD vê disputa em Bauru com otimismo e busca eleger 250 prefeitos

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Rubens Cury, governador Tarcísio de Freitas e Gilberto Kassab, em novembro do ano passado
Rubens Cury, governador Tarcísio de Freitas e Gilberto Kassab, em novembro do ano passado

Hoje a maior sigla de todo o Estado de São Paulo, com nada menos do que 314 titulares do Executivo - sejam eles prefeitos ou prefeitas - o Partido Social Democrático (PSD) aposta na eleição de até 250 candidatos à majoritária dos municípios paulistas nas eleições de outubro deste ano.

"A ideia é eleger entre 200 e 250 prefeitos ou prefeitas", disse ao JC nesta quarta-feira (19) o subsecretário da Secretaria de Governo e Relações Institucionais do Estado, Rubens Cury, assessor da direção estadual do PSD, também ex-prefeito de Pederneiras.

Entre eles Bauru, onde ele diz ver com otimismo o cenário para a prefeita Suéllen Rosim (PSD), que buscará a reeleição.

Antes figura tradicional do PSDB na região e no Estado, Cury deixou o tucanato e se filiou ao PSD no ano passado depois do que ele mesmo chamou de "um desastre eleitoral" para a legenda que já elegeu Fernando Henrique Cardoso à presidência.

"Hoje o momento é outro, e o PSD é a alternativa ao centro", garante Cury.

Os números que o digam: a sigla, cujo presidente nacional é Gilberto Kassab, titular da pasta da qual Rubens é subsecretário, vai lançar candidatos em 96,7% dos 645 municípios paulistas - o equivalente a 624 cidades.

Desse total, o PSD soma 481 candidaturas às prefeituras paulistas, 191 das quais envolvem mandatários que buscam a reeleição. Somente na macrorregião de Bauru, que compreende 39 municípios, o PSD está na disputa ao Executivo em 30 deles.

"Existe uma possibilidade muito grande de elegermos prefeitos [filiados ao PSD] nas maiores cidades da região: Bauru, Jaú, Lins, Lençóis [Paulista] e Pederneiras", aposta Cury. "E há outra questão também. Lançaremos bastantes mulheres candidatas. Bauru, Pederneiras, Duartina, Itapuí, Avaí, Guaimbê, enfim. É um quadro expressivo", complementa.

Rubens Cury não tem dúvidas: o motivo por trás crescimento do PSD no território paulista tem nome e sobrenome - é Gilberto Kassab. "Ele faz um trabalho magnífico", diz Rubens, rasgando elogios ao titular da pasta na qual atua.

Além das 481 candidaturas que disputam a única vaga disponível na chefia do Poder Executivo em cada município do Estado, Cury ressalta também os 96 candidatos a vice, medida costurada geralmente com partidos aliados nos respectivos municípios - entre os quais, por exemplo, o Republicanos do governador Tarcísio de Freitas.

"O Tarcísio conta com uma base de apoio importante do PSD [na Assembleia Legislativa de São Paulo], assim como de outros partidos, o PL e o Republicanos, por exemplo. Mas existe uma harmonia entre as siglas da base do governador, então é natural que caminhem juntas em muitos municípios. E em outros, quando não há acordo, não", explica Rubens.

Comentários

Comentários