POLÍTICA

Suéllen e MDB devem conversar sobre espaço político e estratégia

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Henrique Silveira
Suéllen e Mandaliti, em reunião do MDB, em agosto de 2023
Suéllen e Mandaliti, em reunião do MDB, em agosto de 2023

A prefeita Suéllen Rosim (PSD) tem afirmado a a aliados que não abre mão de ter na sua chapa eleitoral a figura do médico Orlando Costa Dias (PP), atual vice-prefeito e virtual candidato à reeleição pelo mesmo cargo.

A decisão esvazia pretensões de partidos ou líderes partidários de ter influência sobre o nome a ocupar o cargo, como apostava inicialmente o MDB. O alto escalão do partido admite em conversas reservadas que havia (e ainda há por parte de alguns) uma expectativa inicial em torno de uma indicação da legenda à candidatura a vice.

Mas tem ouvido que Orlando é um caminho natural para a vaga - é o atual vice, afinal de contas, e não haveria motivos para que outro nome ocupasse o cargo.

Isso não significa, porém, que o MDB não queira consolidar seu papel dentro do governo municipal e até mesmo, quem sabe, ocupar a vice-candidatura.

Rodrigo Mandaliti, presidente do MDB em Bauru, e Suéllen devem se sentar à mesa para dialogar dentro de alguns dias e chegar a um consenso sobre a abertura e possíveis novas possibilidades que emedebistas terão no Palácio das Cerejeiras.

Mais do que isso, a conversa deve também abordar estratégias às eleições de 2024 e como, efetivamente, o MDB pode contribuir com a candidatura governista.

Em abril, por exemplo, o presidente da legenda afirmou ao JC que não descartava lançar um nome de dentro da sigla às eleições. "O doutor Orlando é um excelente nome, por quem temos profundo respeito. Ele prestou excelentes serviços a Bauru e respeitamos seu trabalho. Ele é o vice e tem tudo para ser de novo", afirmou naquela ocasião.

Defendeu, porém, um papel de protagonismo do MDB no pleito de outubro.

A avaliação, de qualquer forma, é de que a relação da legenda com o governo não enfrenta grandes rusgas até o momento e tem contribuído com alguns avanços.

Entre eles, citam interlocutores da legenda, está no papel de articulação conduzido por Renato Purini quando da aprovação do projeto de lei (PL) que autoriza o governo a conceder o sistema de esgoto à iniciativa privada. Há o entendimento, por exemplo, de que o acordo costurado pelo então secretário licenciado foi crucial para a conclusão da sessão com a aprovação do PL.

Comentários

Comentários