OPINIÃO

À família de Márcio Faina

Por Paulo Neves | 15/06/2024 | Tempo de leitura: 1 min

Conheci poucos com tamanha paixão pelo fazer, nutrido pelo rigor científico, consciência crítica implacável e a generosidade com o outro, próprio dos grandes.

Éramos jovens e Márcio foi comigo ao Rio de Janeiro, pela primeira vez, em uma excursão escolar de uma semana, com autorização da dona Celina Neves, minha mãe e do sr. Faina, gerente de Banco (desculpe não lembro do nome, coisas da idade).

Primeira vez no Rio de Janeiro, assim como o Márcio, mas a minha "responsabilidade" era "cuidar" dele, afinal, vejam só eu, era "mais velho" 3 anos. Achava o máximo!

Ele e o Lindolfo Pinheiro me atenderam por muitos anos. Ambos partiram. Perdi mais um amigo. E agora sem o Márcio e o Lindolfo as coisas ficam mais difíceis e a capacidade de conversar vai reduzindo...

Por isso tudo chorei muito hoje de manhã no apartamento, não deu para tomar sol e secar as lágrimas.

Queria ir ao velório para me despedir, meu filho Thiago me avisou do horário, mas a dificuldade de descer escadas foi maior. Não consegui.

A sua família e amigos com quem compartilhou bem querer e sempre preocupado com os pacientes, fiquemos com Santo Agostinho, perene em sabedoria: "Qualquer um que esteja em mim, seja maior que eu mesmo".

Simples assim, eu diria. Vai na paz!

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