AÇÃO EMERGENCIAL

DAE inicia limpeza da lagoa de captação do rio Batalha

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
DAE/Divulgação
O serviço é executado por empresa terceirizada e abrange a limpeza de 92.000 m² da lagoa
O serviço é executado por empresa terceirizada e abrange a limpeza de 92.000 m² da lagoa

O Departamento de Água e Esgoto de Bauru (DAE) iniciou, na manhã desta terça-feira (11), os trabalhos para remoção e controle da vegetação aquática (macrófitas) da lagoa de captação do rio Batalha. O serviço é executado por empresa terceirizada e abrange a limpeza de 92.000 m² da lagoa, com equipamento do tipo trator aquático.

Desde a decretação de escassez hídrica, em maio de 2024, o DAE informa que vem executando diversas ações emergenciais para garantir o abastecimento público dos 130 mil consumidores atendidos pelo rio Batalha.

A limpeza da lagoa de captação visa impedir a proliferação descontrolada de macrófitas e taboas que, além de ocuparem o espaço da água e prejudicarem o sistema de tratamento, também provocam a perda de água através da evapotranspiração das plantas.

Como resultado imediato, a autarquia espera a melhoria da qualidade de água e o aumento da capacidade de reservação da lagoa no mesmo volume que, atualmente, é ocupado pelas plantas aquáticas, garantindo maior armazenamento e disponibilidade de água tanto em épocas de estiagem como em período de chuvas.

A vegetação retirada da lagoa será destinada ao Ecoverde, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), para tratamento por compostagem e posterior distribuição como adubo a produtores da região e projetos de reflorestamento.

Após a limpeza, o DAE prevê a realização do estudo do fundo do rio (batimetria) e posterior desassoreamento da lagoa de captação. Para garantir o equilíbrio do ecossistema aquático e assegurar a qualidade da água, o serviço será executado de forma contínua e gradual por aproximadamente 90 dias.

O investimento é de R$ 423.200,00, com recursos do Fundo Municipal para Recuperação das Bacias Hidrográficas Tietê-Jacaré e Tietê-Batalha (FRBH), que é vinculado operacionalmente ao DAE e tem como fonte arrecadatória 1% da receita corrente líquida da tarifa de água.

Comentários

3 Comentários

  • ADRIANO A S ANDRADE 12/06/2024
    Nada disso irá resolver a falta de água cuja prefeita sabia que iria acontecer desde seu primeiro dia de posse. É uma vergonha 90 mil pessoas sem água por não fazerem nada todos estes anos. São políticos, inclusive os vereadores que só pensam em seu exclusivo bem estar enquanto a população que se dane.
  • Marco 11/06/2024
    Nossa demorou para os hábeis engenheiros do DAE e do Executivo, ver que era o necessário fazer para na próxima estiagem que possivelmente ser pior que a cada ano que passa, e os poços vai deixar a cidade toda sem água
  • Jose Marcelo Ravanhan 11/06/2024
    Bola cantada a três meses atrás;por este que vos digita. Se tivessem feito na época,teríamos reserva de água já com este pouco de chuva de duas semanas atrás. LAMENTAVEL QUE O DAE,AGE A PASSOS DE CÁGADO!!!!!