EM BAURU

Base do governo avança em criar 14 cargos a 5 meses das eleições

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Câmara Municipal de Bauru/Divulgação
Uma emenda apresentada pela oposição veda a criação dos 14 adjuntos, mas há dúvidas sobre se a base do governo aceita aprová-la
Uma emenda apresentada pela oposição veda a criação dos 14 adjuntos, mas há dúvidas sobre se a base do governo aceita aprová-la

A base do governo Suéllen Rosim (PSD) na Câmara de Bauru derrubou na madrugada desta terça-feira (14) um parecer da Comissão de Justiça da Câmara que declarava ilegal um projeto da prefeitura que prevê a criação de 14 cargos de secretários adjuntos em pleno ano eleitoral e a cinco meses do início da disputa.

A medida consta de um Projeto de Lei (PL) substitutivo encaminhado em 30 de outubro de 2023 que a administração chama de reforma administrativa. O texto original não previa a figura dos adjuntos, que veio após derrotas do governo em duas Comissões Especiais de Inquérito (CEIs).

O parecer de ilegalidade é assinado pela vereadora Estela Almagro (PT) e diz, entre outras coisas, que o projeto flexibiliza exigências históricas com relação ao provimento de cargos em função de confiança - não consta a necessidade de ensino superior para alguns cargos.

E foi exatamente esse um dos apontamentos que originaram a elaboração do projeto, que foi encaminhado à Câmara na esteira da decisão do Tribunal de Justiça que derrubou uma série de cargos na prefeitura.

Uma emenda apresentada pela oposição veda a criação dos 14 adjuntos, mas há dúvidas sobre se a base do governo aceita aprová-la.

Comentários

2 Comentários

  • ADRIANO A S ANDRADE 15/05/2024
    Último ano de desgoverno, mas vamos aproveitar e gastar tudo que pude e encher o bolso, não se importando com a população na miséria e sem água.
  • Marco Antonio Estevanatto 15/05/2024
    Só projetos de interesse da população, como é bonito ver o empenho de nossos políticos em prol da população bauruense. Só não consigo ver projetos de interesse da população caminhar com essa velocidade. Cada vez mais vamos inchando a maquina pública. É o Estado que arrecada muito, mas não para dar retorno a população, e sim para se auto sustentar. Quase tudo que arrecada vai para custeio do próprio Estado. O que sobra de recursos para investimento é mínima. E quando tem dinheiro a ineficiência e impunidade fazem o resto do trabalho.