OPINIÃO

Entrelinhas

da Redação
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JC Imagens

Estratégias

Vereadores de oposição se reuniram às 14h de ontem (14) na Câmara para discutir os próximos passos para contestar a validade da sessão de segunda-feira. Duas opções estão na mesa: um mandado de segurança e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a aprovação do PL da concessão do esgoto.

Entendimento 1

O mandado seria analisado mais rápido, avaliam parlamentares, enquanto a Adin traria resultados mais sólidos, argumentam aqueles que a defendem. Eles não descartam também encaminhar representação contra a direção da Casa para que o Ministério Público apure eventual abuso de poder.

Entendimento 2

Se a Adin for o caminho escolhido, aliás, há a possibilidade de contestar inclusive o mérito do projeto da concessão - medida que segue parecer de vereadores de que o texto fere dispositivos da Lei Orgânica. A principal frente, porém, envolve os trâmites da sessão legislativa de segunda.

Denúncia

O vereador Eduardo Borgo (Novo) pediu, mas ainda não recebeu, as imagens que vão ou não confirmar a denúncia de que o munícipe Rodrigo Garcia Brosque teve o celular tomado de suas próprias mãos pelo vereador Edson Miguel (Republicanos). Segundo o bauruense, o parlamentar retirou abruptamente o celular de suas mãos, apagou uma filmagem na qual aparecia e devolveu o aparelho em seguida.

Selfie

Edson Miguel negou os fatos. Ele garantiu que era mentira. Pouco depois, porém, afirmou à coluna que imaginou que o rapaz pediria para registrar uma "selfie" com ele. Eduardo Borgo pediu a preservação das imagens em seguida. Pediu logo pela manhã cópias da gravação, reiterou isso ao longo do dia e não recebeu.

Outro lado

Presidente da Câmara, o vereador Júnior Rodrigues (PSD) negou que esteja postergando a entrega e disse que deve despachar o pedido do colega ainda nesta semana. Ele argumentou que há outros ofícios pendentes.

Copos

E Chiara Ranieri, que chegou a quebrar um copo no plenário da Câmara nesta segunda em protesto, comprou três objetos idênticos ao que arremessou no chão e já devolveu à Casa. A parlamentar questionou se a medida causaria a mesma consequência do que ocorreu semanas atrás, quando a Câmara encerrou sessão sob o argumento de não ter mais condições para conduzi-la. Não surtiu efeito.

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