OPINIÃO

Os 7 presentes

Por Roberto “general” Macedo |
| Tempo de leitura: 2 min

Crescemos ouvindo de nossos pais e avós que 7 era conta de mentiroso e 13 era o número do azar.

Com o passar dos tempos vimos que o número associado às mentiras havia se incorporado ao 13 na política, com isso esse número (13) ficou duplamente taxado no Brasil, sinônimo de mentira e azar.

Voltando ao nosso "assunto", qual o motivo de estarmos aqui falando sobre esses fatídicos números? É que relendo antigas matérias de 2023 acabei encontrando Sete "presentes" que nos foram "dados" pelo número 13 em seu primeiro ano de governo.

Vamos ao primeiro deles: aumento para 37 ministérios, 60% a mais que o governo anterior. Logo após, criou mais um para acomodar amigos do Centrão, e o empoderamento feminino foi para o espaço, mandando duas mulheres embora.

Em seguida nos "presenteou" com um polpudo aumento do salário mínimo de R$ 18,00, com menos dinheiro aos pobres "sobra" mais para agradar aos ricos - em uma canetada liberou um belo aumento para os juízes do STF. Salário foi a R$ 46.300,00, fora as mordomias, um Robin Hood invertido.

Quarto "presente": esse em beneficio próprio para o casal curtir sua lua de mel e abastecer o Instagram da primeira-dama. Bateu o recorde de viagens internacionais até agora, e o próximo passeio será para Guiné e Caribe, onde se encontram nossos "grandes parceiros comerciais".

Diz que viaja em busca de investimentos para o País, parece que não está dando muito certo, pois os investimentos estrangeiros na terrin já caíram 32% de janeiro a julho de 2023.

Outro "presentão" foi o aumento da taxação das compras internacionais. Importações pela Shopee caíram 54%, queda de US$ 791 milhões. Sétimo presente foi o aumento de valores liberados a artistas pela Lei Rouanet, para falarem bem do governo. Foram agraciados com R$ 5 bilhões em 2023.

Por último, mas não menos importante, o rombo nas contas do governo federal no primeiro ano foi de R$ 230,5 bilhões, 2,12% do PIB, o maior desde 2020, ano de pandemia da Covid.

Como já deu para perceber, se no primeiro ano "ganhamos" tudo isso, imaginem a conta que teremos que pagar nos próximos anos para esse povo brincar de fazer política.

E ainda tem eleitor acreditando que Ele é o "Pai dos Pobres".

Como diz o velho ditado, "De ilusão também se vive".

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