POLÍTICA

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Tarcísio garante novo radar ao IPMet em Bauru, que não tem prazo para ser instalado

Tarcísio garante novo radar ao IPMet em Bauru, que não tem prazo para ser instalado

Em Botucatu, governador reafirmou compromisso com equipamento e disse que ‘trabalho é realizado paulatinamente’

Em Botucatu, governador reafirmou compromisso com equipamento e disse que ‘trabalho é realizado paulatinamente’

Por André Fleury Moraes | 17/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Por André Fleury Moraes
da Redação

17/11/2023 - Tempo de leitura: 2 min

André Fleury Moraes

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao lado do reitor da Unesp, Pasqual Barreti, durante agenda em Botucatu

Em agenda em Botucatu nesta quinta-feira (16), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reafirmou o compromisso assumido pelo Palácio dos Bandeirantes para modernizar os radares meteorológicos de todo o Estado de São Paulo, o que inclui o equipamento do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Unesp de Bauru.

Tarcísio, no entanto, admitiu que o governo não tem data para trocar o instrumento. "A substituição dos radares é um trabalho que estamos realizando paulatinamente. O de Campinas adquirimos através de um consórcio, por exemplo. E pretendemos ampliar parcerias como essa", afirmou.

O governador disse que "o trabalho deve continuar no ano que vem" e indicou, sem uma posição definitiva, que a troca do radar em Bauru deve acontecer em 2024.

Além do município comandado pela prefeita Suéllen Rosim (PSD), a Unesp hoje mantém outros dois radares no Estado. Um em Presidente Prudente e outro em Ilhabela - este último, por sua vez, foi instalado definitivamente há poucas semanas.

O chamado "termo de cooperação" sobre o radar de Ilhabela foi assinado em outubro pelo reitor da Unesp, Pasqual Barretti, e o secretário estadual da Casa Militar e Defesa Civil - o coronel Henguel Ricardo Pereira. O equipamento foi afixado no Instituto de Estudos Avançados do Mar (IEMar).

Os sinais transmitidos pelo radar e as imagens detectadas são diretamente encaminhadas ao IPMet em Bauru, que analisa potenciais riscos à população.

A implementação do equipamento na cidade litorânea faz parte do plano do governador Tarcísio de priorizar investimentos no setor para detectar possíveis cenários de calamidade e evitar tragédias como a que ocorreu em São Sebastião no início do ano.

Em nota encaminhada à imprensa em fevereiro, o governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudos sobre o sistema de medidores meteorológicos do Estado, incluindo os equipamentos da Unesp de Bauru.

Mais avançada do que as demais, a tecnologia do IPMet tem condições de produzir informações mais precisas se comparadas com os equipamentos de outros municípios, que têm atributos simples.

Daí a importância do IPMet para o Palácio dos Bandeirantes. Os radares meteorológicos precisos, afinal, são fundamentais para nortear ações da Defesa Civil e das prefeituras municipais.

Os radares de Presidente Prudente e Bauru cobrem quase todo o território estadual, de uma parte ao leste do Mato Grosso do Sul até Campinas e da região de Barretos, no extremo norte paulista, até o norte do Paraná, abrangendo até mesmo Londrina.

Os equipamentos, no entanto, estão em situação precária e falham em alguns dias. O problema levou diretores de faculdades da Unesp a pedirem para que prefeitos e deputados integrassem um movimento em defesa de investimentos na área.

A instituição alertou na época para o risco até de fechamento do IPMet, que enfrenta dificuldades financeiras há anos - os equipamentos de meteorologia são caros e calculados em dólar. Daí a decisão administrativa que praticamente jogou o instituto para escanteio, especialmente após a recessão iniciada em 2014.

Em agenda em Botucatu nesta quinta-feira (16), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reafirmou o compromisso assumido pelo Palácio dos Bandeirantes para modernizar os radares meteorológicos de todo o Estado de São Paulo, o que inclui o equipamento do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Unesp de Bauru.

Tarcísio, no entanto, admitiu que o governo não tem data para trocar o instrumento. "A substituição dos radares é um trabalho que estamos realizando paulatinamente. O de Campinas adquirimos através de um consórcio, por exemplo. E pretendemos ampliar parcerias como essa", afirmou.

O governador disse que "o trabalho deve continuar no ano que vem" e indicou, sem uma posição definitiva, que a troca do radar em Bauru deve acontecer em 2024.

Além do município comandado pela prefeita Suéllen Rosim (PSD), a Unesp hoje mantém outros dois radares no Estado. Um em Presidente Prudente e outro em Ilhabela - este último, por sua vez, foi instalado definitivamente há poucas semanas.

O chamado "termo de cooperação" sobre o radar de Ilhabela foi assinado em outubro pelo reitor da Unesp, Pasqual Barretti, e o secretário estadual da Casa Militar e Defesa Civil - o coronel Henguel Ricardo Pereira. O equipamento foi afixado no Instituto de Estudos Avançados do Mar (IEMar).

Os sinais transmitidos pelo radar e as imagens detectadas são diretamente encaminhadas ao IPMet em Bauru, que analisa potenciais riscos à população.

A implementação do equipamento na cidade litorânea faz parte do plano do governador Tarcísio de priorizar investimentos no setor para detectar possíveis cenários de calamidade e evitar tragédias como a que ocorreu em São Sebastião no início do ano.

Em nota encaminhada à imprensa em fevereiro, o governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudos sobre o sistema de medidores meteorológicos do Estado, incluindo os equipamentos da Unesp de Bauru.

Mais avançada do que as demais, a tecnologia do IPMet tem condições de produzir informações mais precisas se comparadas com os equipamentos de outros municípios, que têm atributos simples.

Daí a importância do IPMet para o Palácio dos Bandeirantes. Os radares meteorológicos precisos, afinal, são fundamentais para nortear ações da Defesa Civil e das prefeituras municipais.

Os radares de Presidente Prudente e Bauru cobrem quase todo o território estadual, de uma parte ao leste do Mato Grosso do Sul até Campinas e da região de Barretos, no extremo norte paulista, até o norte do Paraná, abrangendo até mesmo Londrina.

Os equipamentos, no entanto, estão em situação precária e falham em alguns dias. O problema levou diretores de faculdades da Unesp a pedirem para que prefeitos e deputados integrassem um movimento em defesa de investimentos na área.

A instituição alertou na época para o risco até de fechamento do IPMet, que enfrenta dificuldades financeiras há anos - os equipamentos de meteorologia são caros e calculados em dólar. Daí a decisão administrativa que praticamente jogou o instituto para escanteio, especialmente após a recessão iniciada em 2014.

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2 COMENTÁRIOS

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  • Tati
    17/11/2023
    Promete e não tem prazo pra instalar? Promessa de político mesmo! Afe que ridículo.
  • Jorge Hamilton Quatrina
    17/11/2023
    Dinheiro Público deve ser \"MONITORADO\" POR ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS !!!