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MEIO AMBIENTE
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Para cumprir metas da ONU, Bracell estabelece plano de ações sustentáveis
Para cumprir metas da ONU, Bracell estabelece plano de ações sustentáveis
Empresa de celulose anunciou 14 metas para proteção do meio ambiente e do clima e fortalecimento das comunidades
Empresa de celulose anunciou 14 metas para proteção do meio ambiente e do clima e fortalecimento das comunidades
Marcelo Justo/Divulgação

Uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com sua mais robusta operação em Lençóis Paulista, a Bracell anunciou uma agenda estratégica de sustentabilidade, com 14 metas a serem alcançadas até 2030. A iniciativa está focada em atender os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) para proteção do meio ambiente e do clima e valorização da comunidade, temas considerados urgentes.
A divulgação ocorreu na última terça-feira (31), na Capital, durante o painel "Bracell 2030: construção de um legado para um futuro sustentável", que contou com a presença de autoridades e jornalistas, incluindo a reportagem do Jornal da Cidade, a convite da empresa. Na abertura do evento, o presidente da companhia, Praveen Singhavi, citou que, entre as metas, estão a redução das emissões de gases de efeito estufa, do consumo de água e de substâncias químicas nos processos produtivos, além do compromisso em, até 2025, conservar um hectare de vegetação nativa para cada hectare de eucalipto plantado.
Ele destacou, ainda, que, com este propósito, a Bracell já vem investindo continuamente, ao longo dos anos, em tecnologias de ponta para promover melhor eficiência em suas operações industriais e florestais. "Florestas, água, solo e clima estão intrinsecamente ligados ao nosso negócio. Ao considerar isto e colocar as pessoas e as comunidades no centro de tudo o que fazemos, podemos desempenhar o nosso papel na transição para um mundo mais inclusivo e sustentável", afirmou, acrescentando que a empresa seguirá ampliando projetos sociais para geração de renda, especialmente entre mulheres jovens pertencentes a populações tradicionais, como indígenas e quilombolas.
Márcio Nappo, vice-presidente de sustentabilidade e comunicação da Bracell, comentou que ações com foco na sustentabilidade ocorrem em toda a cadeia de produção da empresa. E, para os próximos sete anos, algumas metas foram estabelecidas. Entre elas, está a preservação de áreas de vegetação nativa na mesma proporção das de eucalipto plantado pela empresa. "É uma iniciativa inédita para proteger a biodiversidade e os habitats em escala. No ano passado, alcançamos 82% da meta", destacou.
Pelo Bracell Social, focado em projetos voltados à educação, geração de renda e valorização das culturas locais, a meta é ampliar, de 120 mil pessoas no ano passado para 150 mil em 2023, o número de beneficiados com projetos apoiados pela companhia. Já entre os compromissos a serem alcançados até 2030, está a redução em 75% das emissões de carbono por tonelada de celulose, por meio de ações que já estão sendo adotadas, como a substituição de caminhões a diesel por elétricos e instalação de painéis solares.
"Além disso, iremos remover cerca de 25 milhões de toneladas de CO2 equivalente da atmosfera, entre 2020 em 2030, o que corresponde à retirada, das ruas, de cerca de 10 milhões de carros", acrescenta. Outra medida será implantar, até 2025, um sistema de torres de fluxo para medir o balanço de carbono e uso de água nas florestas de eucalipto e áreas de vegetação nativa.
"Iremos, ainda, reduzir em 47% o consumo de água, atingindo, em 2030, a marca de 16,6 metros cúbicos por tonelada de celulose. Também reduziremos em 90% o volume de resíduos sólidos industriais enviados para aterro, atingindo cerca de cinco quilos por tonelada. E, para avançarmos ainda mais, estamos construindo, em parceria com a Veólia, líder mundial de soluções para tratamento de resíduos, uma planta para produção de fertilizantes a partir de sulfato de potássio proveniente da produção de celulose. Eles serão usados em nossa área florestal", frisa.
A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, também participou do evento e destacou que, em meio a mudanças climáticas, empresas, assim como gestores públicos, precisam estabelecer metas de curto, médio e longo prazos para aliar desenvolvimento com sustentabilidade.
Após a apresentação das metas, houve um painel de debate mediado pela jornalista Christiane Pelajo, com participação do economista, ex-governador do Espírito Santo e presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung; a diretora de gestão corporativa da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Liv Costa, o presidente da WWF-Brasil, Mauricio Voivodic, e o vice-presidente de assuntos corporativos da Bracell, Luiz Dutra; sobre como as empresas podem avançar ainda mais na agenda de sustentabilidade, tema que, segundo os painelistas, precisa ser tratado com urgência e prioridade por toda a sociedade.
A Bracell também se comprometeu, até 2030, a conservar 230 mil hectares de mata nativa em áreas públicas de proteção ambiental nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, onde tem operações, além de reforçar a proteção de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Pretende, ainda, dobrar, de três para seis, o número de áreas certificadas para soltura de animais no Estado de São Paulo e apoiar dez projetos de pesquisa por ano sobre conservação e biodiversidade.
Já dentro do ambiente de trabalho da empresa, a meta é atingir a proporção de ao menos 30% de mulheres em cargos de liderança e obter ao menos 90% de avaliações positivas entre os colaboradores sobre respeito, inclusão e equidade. E pelo Bracell Social, o objetivo é aumentar em 20% a renda das famílias que participam dos projetos e em 30% a proficiência em português e matemática em escolas públicas que possuem iniciativas apoiadas pela empresa.
Uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com sua mais robusta operação em Lençóis Paulista, a Bracell anunciou uma agenda estratégica de sustentabilidade, com 14 metas a serem alcançadas até 2030. A iniciativa está focada em atender os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) para proteção do meio ambiente e do clima e valorização da comunidade, temas considerados urgentes.
A divulgação ocorreu na última terça-feira (31), na Capital, durante o painel "Bracell 2030: construção de um legado para um futuro sustentável", que contou com a presença de autoridades e jornalistas, incluindo a reportagem do Jornal da Cidade, a convite da empresa. Na abertura do evento, o presidente da companhia, Praveen Singhavi, citou que, entre as metas, estão a redução das emissões de gases de efeito estufa, do consumo de água e de substâncias químicas nos processos produtivos, além do compromisso em, até 2025, conservar um hectare de vegetação nativa para cada hectare de eucalipto plantado.
Ele destacou, ainda, que, com este propósito, a Bracell já vem investindo continuamente, ao longo dos anos, em tecnologias de ponta para promover melhor eficiência em suas operações industriais e florestais. "Florestas, água, solo e clima estão intrinsecamente ligados ao nosso negócio. Ao considerar isto e colocar as pessoas e as comunidades no centro de tudo o que fazemos, podemos desempenhar o nosso papel na transição para um mundo mais inclusivo e sustentável", afirmou, acrescentando que a empresa seguirá ampliando projetos sociais para geração de renda, especialmente entre mulheres jovens pertencentes a populações tradicionais, como indígenas e quilombolas.
Márcio Nappo, vice-presidente de sustentabilidade e comunicação da Bracell, comentou que ações com foco na sustentabilidade ocorrem em toda a cadeia de produção da empresa. E, para os próximos sete anos, algumas metas foram estabelecidas. Entre elas, está a preservação de áreas de vegetação nativa na mesma proporção das de eucalipto plantado pela empresa. "É uma iniciativa inédita para proteger a biodiversidade e os habitats em escala. No ano passado, alcançamos 82% da meta", destacou.
Pelo Bracell Social, focado em projetos voltados à educação, geração de renda e valorização das culturas locais, a meta é ampliar, de 120 mil pessoas no ano passado para 150 mil em 2023, o número de beneficiados com projetos apoiados pela companhia. Já entre os compromissos a serem alcançados até 2030, está a redução em 75% das emissões de carbono por tonelada de celulose, por meio de ações que já estão sendo adotadas, como a substituição de caminhões a diesel por elétricos e instalação de painéis solares.
"Além disso, iremos remover cerca de 25 milhões de toneladas de CO2 equivalente da atmosfera, entre 2020 em 2030, o que corresponde à retirada, das ruas, de cerca de 10 milhões de carros", acrescenta. Outra medida será implantar, até 2025, um sistema de torres de fluxo para medir o balanço de carbono e uso de água nas florestas de eucalipto e áreas de vegetação nativa.
"Iremos, ainda, reduzir em 47% o consumo de água, atingindo, em 2030, a marca de 16,6 metros cúbicos por tonelada de celulose. Também reduziremos em 90% o volume de resíduos sólidos industriais enviados para aterro, atingindo cerca de cinco quilos por tonelada. E, para avançarmos ainda mais, estamos construindo, em parceria com a Veólia, líder mundial de soluções para tratamento de resíduos, uma planta para produção de fertilizantes a partir de sulfato de potássio proveniente da produção de celulose. Eles serão usados em nossa área florestal", frisa.
A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, também participou do evento e destacou que, em meio a mudanças climáticas, empresas, assim como gestores públicos, precisam estabelecer metas de curto, médio e longo prazos para aliar desenvolvimento com sustentabilidade.
Após a apresentação das metas, houve um painel de debate mediado pela jornalista Christiane Pelajo, com participação do economista, ex-governador do Espírito Santo e presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung; a diretora de gestão corporativa da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Liv Costa, o presidente da WWF-Brasil, Mauricio Voivodic, e o vice-presidente de assuntos corporativos da Bracell, Luiz Dutra; sobre como as empresas podem avançar ainda mais na agenda de sustentabilidade, tema que, segundo os painelistas, precisa ser tratado com urgência e prioridade por toda a sociedade.
A Bracell também se comprometeu, até 2030, a conservar 230 mil hectares de mata nativa em áreas públicas de proteção ambiental nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, onde tem operações, além de reforçar a proteção de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Pretende, ainda, dobrar, de três para seis, o número de áreas certificadas para soltura de animais no Estado de São Paulo e apoiar dez projetos de pesquisa por ano sobre conservação e biodiversidade.
Já dentro do ambiente de trabalho da empresa, a meta é atingir a proporção de ao menos 30% de mulheres em cargos de liderança e obter ao menos 90% de avaliações positivas entre os colaboradores sobre respeito, inclusão e equidade. E pelo Bracell Social, o objetivo é aumentar em 20% a renda das famílias que participam dos projetos e em 30% a proficiência em português e matemática em escolas públicas que possuem iniciativas apoiadas pela empresa.

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#EDIÇÃO_623 - 07/12/2023

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Felipe Cornélio lagar iunes
06/11/2023APARECIDO DE OLIVEIRA LIMA
04/11/2023