Taxa de desemprego: 8,1%

Por Reinaldo Cafeo | 21/01/2023 | Tempo de leitura: 3 min

A taxa de desemprego ficou em 8,1% no trimestre móvel de setembro a novembro de 2022, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE. A pesquisa apontou que houve um recuo de 0,9 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de junho a agosto de 2022 (8,9%) e 3,5 p.p. ante o mesmo período de 2021 (11,6%). Essa foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015 (8,1%).

Detalhando
A população desocupada (8,7 milhões de pessoas) recuou 9,8% (menos 953 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 29,5% (menos 3,7 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual. É seu menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015. A população ocupada (99,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 0,7% (mais 680 mil pessoas) ante o trimestre anterior e de 5,0% (mais 4,8 milhões) no ano.

Banco Central atualiza regras do setor de consórcios
O Banco Central aprovou novas regras sobre o funcionamento de grupos de consórcios no país, com validade a partir de janeiro de 2024. Entre os pontos da resolução, foi estabelecido em até três vencimentos consecutivos o prazo máximo de inadimplência a partir do qual o participante do consórcio será excluído. Atualmente não há prazo definido. Também foram revisadas as informações mínimas que devem constar nos contratos de participação em grupo de consórcio, como procedimentos e prazos para a realização de procedimentos operacionais. Também haverá exigência de apresentação do montante da prestação inicial e de seus componentes. A partir da entrada em vigor, regulamentos dos consórcios deverão estar disponíveis nos sites das administradoras, eliminando a exigência de registro em cartório. As assembleias poderão ser presenciais ou virtuais.

Retirar a independência do Banco Central é um retrocesso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o Banco Central (BC) pela política de juros e inflação, e reprovar o fato de autoridade monetária ser independente. Aprovada pelo Congresso em 2021, a aprovação da autonomia formal do BC estabelece, entre outros pontos, mandatos fixos para a diretoria. Essas mudanças, segundo o BC, reduzem a influência política sobre seus dirigentes, que determinam o patamar da Selic (a taxa básica de juros) entre outras decisões de política monetária. A autonomia do BC estabelece um sentido de continuidade, independência, e é muito positivo o mandato do presidente do BC não coincidir com o mandato do presidente da República. É uma verdadeira blindagem para o devido combate a inflação, desequilíbrios do câmbio e outras atribuições do BC. Seria um retrocesso retirar esta autonomia e independência.

Fala de Lula sobre BC piora o ambiente de negócios
As críticas de Lula sobre a independência do Banco Central e ainda sua fala criticando as metas de inflação, mexem de forma negativa com as expectativas do mercado financeiro. Este tipo de fala impacta nos negócios a curto e no médio prazos. Na prática os agentes econômicos estão ligando as falas de Lula e ficam assustados. Já foram questionados por Lula: teto de gastos, tabela do imposto de renda, taxa de juros, meta de inflação, autonomia do Banco Central, entre outros temas que garantem um ambiente mais favorável para a economia. Especulação será a tônica do mercado.

Dê foco em seu negócio e em sua carreira
Apesar de todas as incertezas do ambiente de negócios, o indicativo é que cada um de nós dê foco em seu negócio, em sua carreira, e faça a diferença. Aposte em seu diferencial competitivo, busque aperfeiçoamento profissional e pratique a exaustão sua capacidade de ser estrategista. Os desafios são muitos, mas quem souber traçar cenários de curto e médio prazos, conseguirá contornar as adversidades.

Endividamento das famílias
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que a proporção de famílias brasileiras endividadas ficou em 77,9% do total, na média anual de 2022, enquanto 28,9% dos entrevistados relataram ter dívidas em atraso. Ambos os níveis são os maiores já registrados na série histórica da Peic, iniciado em 2011. São os efeitos da pandemia em que a economia patinou.

Mude já, mude para melhor!
Saboreie a vida em toda a sua dimensão, exercite sua capacidade de abstração e seja feliz. Mude já, mude para melhor!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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