"Eu pintei o fundo na época da Copa do Mundo e, quando decidimos pelo desenho atual, o Pelé estava vivo. Desenhei todo o BAC e iniciei o rosto do Rei quando houve a morte. Foi triste, me peguei reproduzindo os traços de Pelé no dia do velório dele", comenta Juceli, que é morador do Núcleo Octávio Rasi e pintor publicitário há mais de duas décadas.

Em sua próxima e última etapa, que deve ocorrer até o fim desta semana, a obra trará a concha acústica do Parque Vitória Régia, adaptada com a palavra "Eterno" e os anos 1940 e 2022, de nascimento e morte do Rei, respectivamente.

Reproduzido por Juceli, o desenho foi criado pela artista e designer Manuella Souza. O trabalho deles tem sido financiado pelas empresas Copical Tintas e Tintas Maestria.

"O Juceli é nosso cliente e propôs, no ano passado, um trabalho naquele espaço, que era todo pichado. Foi pensado, inicialmente, no Sanduíche Bauru, depois, seria algo voltado à Copa do Mundo e, no fim, virou uma homenagem dos bauruenses ao Pelé, que não era póstuma, mas se transformou", reforça Caio Oliveira, gerente da Copical. "E nós adoramos, porque o Edson Arantes do Nascimento não era bauruense, mas o Pelé era. E ele merecia mais homenagens na cidade. Quem sabe essa obra não seja um estímulo para outras empresas fazerem o mesmo?", finaliza.