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Brasileiros vão mais para Exterior

Isabela Palhares
| Tempo de leitura: 2 min
O número de estudantes brasileiros aprovados em universidades americanas aumentou 34,8% em 2015. Em busca de experiência internacional, melhores oportunidades de trabalho e preocupados com a situação das universidades públicas brasileiras, alunos de escolas particulares começam a se preparar já no ensino fundamental para conquistar uma vaga em uma instituição no Exterior.
É o caso de Luca Catena, 17 anos, do colégio Bandeirantes, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Já no 9º ano do ensino fundamental, ele sabia que queria estudar fora do Brasil e começou a se preparar, já que, além de boas notas, a maioria das universidades no exterior também avalia as atividades extracurriculares dos candidatos.
"Comecei a dar aulas de inglês para alunos de escolas públicas, em um projeto voluntário da minha escola. Fiquei um pouco resistente no começo, mas adorei. Hoje, é o que mais gosto de fazer fora da escola", disse Catena. Ele ainda não tem certeza sobre qual curso fazer - a área de comunicação é a que mais o atrai -, mas sabe que quer estudar em Harvard, na Universidade de Nova York ou na Universidade de Chicago. José Olavo de Amorim, coordenador de assuntos internacionais do Bandeirantes, disse que os alunos cada vez mais cedo procuram orientação para ingressar em universidades no Exterior. O que, segundo ele, garante mais chances na aprovação. "Exige um preparo acadêmico, psicológico e financeiro. Estudar fora não é romântico como pode parecer. O aluno precisa responder por que ele é interessante para aquela universidade em que quer estudar." Em 2012, o Bandeirantes teve dez alunos aprovados em universidades do exterior. Neste ano, foram 31 aprovados. Segundo Amorim, a maior parte dos alunos que vai estudar fora do País faz cursos na área de engenharia, comunicação e business. "A gente orienta que para outras áreas, como as de saúde e direito, não é tão fácil a validação do diploma depois."
 

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