Davison de Lucas

O efetivo meia boca

13/12/2020 | Tempo de leitura: 2 min

Ao observar a natureza em suas funções, percebe-se que ela é plena de intenções. Em face disso, é impossível imaginar alguém que esteja neste mundo sem ter um propósito. Com essa determinação em mente, qualquer tipo de avaliação pessoal passa por ser eficiente e eficaz. O eficiente é aquele que realiza da melhor maneira possível a atividade, com menor desperdício de recursos, principalmente o tempo. O eficaz é aquele que atinge a meta desejada. O efetivo obtém eficiência e eficácia na realização do intento, causando com isso um impacto positivo.

Em minhas vivências como coach percebo que a porcentagem de pessoas efetivas é pequena. Não passa de 20%. Tem muita gente eficiente não eficaz ou eficaz não eficiente. Nunca conheci alguém que seja efetivo que não tenha um quase pleno autoconhecimento. Em minha percepção, o efetivo investe muito tempo em buscar as suas verdades, consciente que isso traz sabedoria para que saiba julgar a si próprio e possa poder entender os outros. Esse vencedor têm consciência que a pressa na busca pelo sucesso é um equívoco. Para ser bem-sucedido, é necessário evoluir todo dia um pouco, em passos com velocidades equilibradas, uma vez que os caminhos estão cada vez mais complexos. Ele também trata as coisas simples com a devida importância, apesar de não demonstrar. O efetivo procura se cercar de pessoas mais evoluídas e consequentemente positivas e inspiradoras, visando evitar ser contaminado por pensamentos, hábitos e comportamentos que possam atrapalhar os seus objetivos.

Esforça-se em libertar-se de algumas crenças, tais como querer agradar a si mesmo, que alimenta o seu orgulho, bem como querer agradar aos demais, que é vaidade, uma vez que esses pecados capitais provocam desperdícios de energias e recursos.

Tem consciência que qualquer tipo de excesso o faz perder a noção da realidade e desviá-lo dos seus planos. E, o mais importante, ele procura hoje ser melhor do que foi ontem, que nada mais é do que uma prática da Melhoria Contínua.

Dentro de cada um de nós está sendo escrita uma história de acomodação ou superação, de medo ou coragem, de equilíbrio e desequilíbrio.

No balanço do sim e do não, nunca é cedo ou tarde demais para posicionar-se com ousadia, e dizer não para tudo que não agrega valor em seus projetos. Num mundo um pouco mais evoluído, intelectualmente e moralmente, chegará um momento em que a sociedade, ainda discriminatória, não aceitará o efetivo meia boca.

Nossas atitudes são determinadas por nossa vontade, e os limites de nossas ações são os limites de nossa força de vontade. Tudo vale a pena quando nos empenhamos com amor, respeitando estar bem com Deus, com o próximo e consigo mesmo.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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