Alberto Consolaro

Você está imune mesmo?

08/01/2022 | Tempo de leitura: 3 min

1.Quando você contrai a covid ela te oferece uma imunidade natural que estudos revelam variar entre 4 a 6 meses em média.

2.Quando você toma a vacina contra a covid a imunidade também varia entre 4 a 6 meses. É por isto a dose de reforço deve ser tomada entre 4 a 6 meses depois da ultima dose recebida.

3.Se pode dizer que está vacinado apenas se a última dose foi 4 a 6 meses atrás. Mais que isso a sua vacinação não conta mais.

4.Os dados revelam que 75% dos brasileiros tomaram a primeira dose, mas isto tem valor histórico, pois a maioria destas pessoas tomaram a primeira e a segunda dose há mais que 6 meses, já não está mais imunizada.

5.O que a mídia poderia publicar todos os dias seria o percentual de pessoas que já tomaram a dose de reforço até 4 a 6 meses atrás. As demais nada significam em termos protetivos eficientes.

6.A imunidade de “rebanho” ou imunidade coletiva de um país, se um dia fosse obtida, também iria durar 4 a 6 meses e depois as pessoas estariam aptas a ter a doença novamente por qualquer coronavírus, não precisa ser variante nova. Ou seja, a imunidade coletiva não é a solução para o problema, veja Israel.

7.Se todos os habitantes da terra tomarem a vacina anti covid a cada 4 meses, estaremos protegidos, mas convenhamos não é viável do ponto de vista social e econômico, como já foi referido por pesquisadores dos próprios fabricantes.

EIS A SOLUÇÃO

1.Teremos que todos, quase que simultaneamente no mundo, tomar a vacina anti covid conforme recomenda os planos de imunização dos países sérios. Desta forma, não haverá corpos disponíveis para o vírus contaminar e desaparecerá.

2.Para isto teremos que ter uma coordenação mundial, tipo OMS (ONU), para que como músicos de uma grande orquestra, possam imunizar de forma generalizada as pessoas de todos os continentes, especialmente os africanos e asiáticos, sem exceção, incluindo todas as religiões e etnias. Ressalta-se que isto já foi feito com o sarampo, poliomielite e varíola.

3.Os recursos financeiros viriam de um fundo monetário formado por dinheiro de todos os países do mundo, mesmo que os mais pobres contribuam com um mínimo simbolicamente para se sentirem envolvidos e motivados no processo.

4.Os negócios, incluindo turismo, se adaptariam por um a dois meses para que todos tivessem acesso e oportunidade de se vacinarem. Por estes dois meses, a prioridade seria a vida humana.

5.Depois de todos este empreendimento mundial, os eventuais focos em qualquer parte do mundo seriam tratados com isolamento e revacinação em massa.

6.Além das vacinas nestes focos eventuais, todos os doentes tomariam os novos medicamentos antivirais que abreviam e cura a doença. O vírus não teria mais chance de ficar entre nós.

7.As mutações virais na covid não haveriam mais, pois o coronavirus parou de circular entre as pessoas. Os vírus precisam de outro organismo para se multiplicar e mutar.

REFLEXÃO FINAL

1ª). Depois deste empreendimento que a tecnologia e o dinheiro atual permitem, com certeza a espécie humana se sentiria muito diferente e motivada. O esforço coletivo venceria o instinto individual de sobrevivência isolada.

2ª). Me permitam: sem esse esforço comum, o cenário é que nossos dias ficarão muito chatos de ser vividos por muito tempo.

3ª). Já pensou se Angela Merkel, que está livre, topasse ser presidente da ONU e liderasse este processo! Sonhar é preciso.

(Alberto Consolaro – Professor Titular pela USP e Colunista de Ciências do JC)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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