OPERAÇÃO CARCARÁ

Justiça interroga 11 acusados do ataque ao carro-forte

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
N. Fradique/GCN
Carro-forte incendiado: veículo foi alvo de ataque na Rodovia Cândido Portinari; tentativa resultou em mortes e prejuízos
Carro-forte incendiado: veículo foi alvo de ataque na Rodovia Cândido Portinari; tentativa resultou em mortes e prejuízos

Após o recesso de fim de ano de 2024, o Judiciário retomou as investigações sobre o ataque ao carro-forte na segunda semana de janeiro, iniciando a fase de interrogatórios dos presos acusados de participação no crime ocorrido em 9 de setembro do ano passado, na Rodovia Cândido Portinari, próximo a Restinga.

Embora nada tenha sido roubado durante a tentativa de assalto, o veículo blindado pegou fogo com o dinheiro que transportava. O ataque resultou na morte de três criminosos, um policial e, posteriormente, um caminhoneiro devido a desdobramentos do ocorrido.

Interrogatórios em andamento

Nesta quinta-feira, dia 9, os homens presos durante a "Operação Carcará" e atualmente sob custódia na penitenciária de Franca começaram a ser interrogados na sede do Ministério Público pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pela Polícia Civil. Entre os detidos, Dênis e Luiz Carlos foram os primeiros ouvidos nesta etapa.

Ao todo, 11 homens estão presos sob a acusação de participação no ataque ao carro-forte.

Megaoperação integrada

No dia 16 de dezembro, uma megaoperação conjunta envolvendo a Polícia Civil de São Paulo, o Ministério Público (Gaeco), a Polícia Militar e a Polícia Federal cumpriu 15 mandados de prisão temporária e 48 de busca e apreensão em 17 cidades do Estado. Nesta fase, 11 pessoas foram presas.

Anteriormente, em outubro, outra operação resultou em prisões e apreensões em Paraisópolis (São Paulo) e Praia Grande. Durante uma abordagem, um homem morreu em confronto com a polícia.

A Operação Carcará

A operação foi batizada de "Carcará" em homenagem ao sargento Márcio Ribeiro, conhecido como Márcio Carcará, morto em confronto com a organização criminosa em setembro.

As investigações apontam que o grupo criminoso possui uma estrutura complexa, composta por diversas células interligadas. Além das prisões, as autoridades realizaram bloqueios de bens e ativos financeiros para enfraquecer economicamente a organização.

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