A escolha do melhor óleo de cozinha é essencial para manter uma alimentação equilibrada e promover a saúde, já que os tipos de gordura presentes em cada óleo têm impactos significativos no organismo. Existem opções benéficas que favorecem o bom funcionamento do coração e a redução de inflamações, e outras, que podem ser prejudiciais à saúde, aumentando o risco de doenças crônicas, como problemas cardíacos e câncer.
Os óleos considerados mais saudáveis são ricos em gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, que ajudam a diminuir o colesterol ruim (LDL) e a reduzir a inflamação. Além disso, eles contêm antioxidantes e nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo. Por outro lado, óleos com alto teor de gorduras trans ou excesso de ácidos graxos ômega-6 podem elevar o colesterol LDL, aumentar a inflamação e contribuir para doenças cardiovasculares.
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Quais os melhores óleos de cozinha?
Azeite de Oliva Extra Virgem
O azeite de oliva extra virgem é uma das melhores opções para quem busca cuidar do coração. Rico em gorduras monoinsaturadas e antioxidantes, ele é altamente eficaz na redução da inflamação e na melhoria dos níveis de colesterol. Estudos científicos indicam que o azeite se mantém estável mesmo em altas temperaturas e que, ao ser absorvido pelos alimentos, proporciona benefícios adicionais à saúde, como a proteção contra a oxidação e o estresse oxidativo. Além disso, o azeite de oliva contém ácido oleico, que ajuda a diminuir o colesterol LDL (ruim) e a aumentar o HDL (bom), e polifenóis, que combatem doenças crônicas.
Óleo de Abacate
Outro óleo benéfico é o de abacate, que também é rico em gorduras monoinsaturadas e indicado para altas temperaturas, como frituras e grelhados. Além dos benefícios cardiovasculares, o óleo de abacate é uma boa fonte de vitaminas E e D, que auxiliam na saúde da pele e fortalecem o sistema imunológico.
Óleo de Coco
O óleo de coco se destaca por seu conteúdo de triglicerídeos de cadeia média, que são rapidamente metabolizados pelo corpo, fornecendo energia instantânea. Ele também é rico em ácido láurico, com propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias, beneficiando o sistema imunológico e combatendo inflamações.
Ghee
O ghee, uma manteiga clarificada, é uma excelente fonte de vitaminas A, D, E e K, que são solúveis em gordura. Além disso, contém ácido linoleico conjugado, conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias. O ghee é uma boa escolha para frituras e preparações em altas temperaturas, sendo uma alternativa saudável às gorduras mais processadas.
Óleo de Canola
O óleo de canola é uma opção equilibrada, com uma boa proporção de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, além de ser baixo em gorduras saturadas. Ele é considerado benéfico para o coração, ajudando a reduzir os níveis de colesterol e o risco de doenças cardiovasculares, e pode ser utilizado em diversas técnicas de cozimento.
E os piores óleos de cozinha?
Óleo de Palma
O óleo de palma é rico em gorduras saturadas, que podem elevar os níveis de colesterol LDL, especialmente quando consumido em excesso. Além de seus efeitos negativos na saúde, a produção de óleo de palma está frequentemente associada ao desmatamento e a práticas prejudiciais ao meio ambiente e aos direitos humanos.
Óleo de Milho
Embora amplamente utilizado, o óleo de milho possui altos níveis de ácidos graxos ômega-6, que, quando consumidos em excesso, podem criar um desequilíbrio com os ácidos graxos ômega-3, favorecendo a inflamação. Outro ponto negativo é que muitos óleos de milho são derivados de culturas geneticamente modificadas.
Óleo de Soja
O óleo de soja, assim como o de milho, tem um alto teor de ácidos graxos ômega-6 e, frequentemente, passa por um intenso processo de refinamento, o que pode eliminar nutrientes importantes. Além disso, ele é suscetível à oxidação quando exposto a altas temperaturas, gerando radicais livres que podem ser prejudiciais à saúde.
Óleo de Girassol
Embora o óleo de girassol com alto teor de ácido oleico seja uma opção mais saudável do que o tradicional, ele ainda contém uma grande quantidade de ácidos graxos ômega-6, o que pode contribuir para processos inflamatórios no corpo se consumido em grandes quantidades. Também não é a melhor escolha para cozinhar em altas temperaturas.
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