A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, que acontece nesta terça-feira (31), a partir das 7h30, pelas ruas e avenidas da capital paulista, será muito especial para um piracicabano. O veterano corredor José Antônio Teixeira Leite, o Preté, disputará sua corrida de número 1.400.
Preté começou a correr em 1986, quando disputou a primeira prova – a Corrida Corta Mato, da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). A partir daí, não parou mais a agora chega ao número redondo justamente na mais importante prova da América Latina.
Experiente, Preté corre a São Silvestre desde 1989 de forma ininterrupta – com exceção à de 2020, ano no qual não houve o evento devido à pandemia da Covid-19. Por toda essa bagagem, ele sabe muito bem os caminhos para vencer mais uma vez todo o percurso da corrida paulistana.
Além de Preté, vários outros piracicabanos estarão na competição desta terça-feira. Somente com a Selam (Secretaria de Esportes, Lazer e Atividades Motoras) irão 44 atletas. Dezenas de outros competidores irão por conta própria, por isso, estima-se em até 100 piracicabanos na Avenida Paulista.
VEJA TAMBÉM
Piracicabano queria o futebol, mas se encontrou nas provas de rua
Piracicabana sonha com a corrida: ‘vai ser fantástico’
Sem divisão, XV de Piracicaba cai no ranking da CBF
Outro atleta de destaque que irá defender as cores da Noiva da Colina na SS é o corredor Antonio Marco Pereira de Araújo. Aos 38 anos, o atleta radicado em Piracicaba irá largar novamente no pelotão de elite (elite B).
No ano passado, ele fez uma grande prova e ficou na posição de número 15, no geral, com o tempo de 48 minutos e 5 segundos. A meta para esse ano é chegar novamente entre os primeiros.
Se há os experientes, há também os “debutantes”. Aqueles que só conheciam a prova da TV, mas que neste ano poderão fazer parte da festa. “É a realização de um sonho desde que eu comecei a correr... A ansiedade é inevitável”, disse a profissional de controladoria Cássia Buscariol, de 42 anos.
“É um misto de emoções: ansiedade, nervosismo, satisfação, felicidade”, complementa a atleta Elaine Aparecida Alves, de 55. “Mas estou confiante também. Será um divisor de águas para a minha vida. Não vejo a hora”, finalizou a debutante.
QUASE 100
A mais tradicional prova de rua do Brasil, que fecha o calendário esportivo no Brasil, foi idealizada pelo jornalista Cásper Líbero em 1925 se tornou o principal evento do gênero no país e na América Latina. Desde então, só foi interrompida em 2020, devido à pandemia Covid-19.
A prova chega aos seus 100 anos de história em 2024 e vai completar a sua 100ª edição em 2025. São dois anos para celebrar o esperado centenário de uma competição marcada por inovações, famosa também por reunir atletas amadores e profissionais em um espaço esportivo.
Fale com o Folha da Região!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.