O movimento nacional "Infinito e Além", que busca desmistificar a finitude da vida, tem representantes em Bauru. Por aqui, eles instituíram o Cineclube da Morte, que organiza sessões de filmes com narrativas sobre falecimentos, doenças terminais ou suicídios. Depois das apresentações, os organizadores abrem um debate coletivo sobre o tema.
Corretor de seguros, Luciano Tane explica que a proposta é formar uma rede de pessoas, de todas as regiões do Brasil, para compartilhar conhecimentos e promover conversas sinceras sobre a morte.
Diante deste objetivo, o Cineclube da Morte começou em São Paulo em 2017, idealizado pela médica Ana Claudia Quintana Arantes, também é autora do livro "A morte é um dia que vale a pena viver".
"Em Bauru, somos três embaixadores do projeto. Eu estudo a parte de planejamento financeiro ligado à morte. As psicólogas Cuca Levorato e Elcia Garcia também fazem parte da rede", detalha Luciano.
As sessões do Cineclube da Morte são abertas a todos os interessados. Elas já ocorreram em faculdades e no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). De acordo com o corretor, são exibidos filmes consagrados e premiados, mas que tenham a morte como narrativa central.
"Após as sessões, deixamos as pessoas se manifestarem e falarem suas percepções. É sempre muito rico. A ideia é conversar sobre esses temas necessários de uma forma respeitosa e sincera. Buscamos quebrar a ideia de que é pesado falar sobre a morte", afirma.
Luciano também afirma que o grupo está em busca de mais embaixadores, que podem entrar em contato com ele por meio de seu perfil no Instagram @lucianotane
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