Um policial militar de folga agrediu um funcionário de adega a pauladas em Jacareí. O caso foi registrado por câmeras de monitoramento. O estabelecimento fica na rua Padre Antônio Vieira, no bairro Villa Branca. O caso aconteceu por volta de 17h15 desta terça-feira (3).
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No vídeo, é possível ver o policial militar agredindo o homem com um pedaço de pau e danificando objetos da adega, como estufa de salgados, vinhos e expositores.
O dono da adega disse em entrevista à TV Vanguarda que acredita que a agressão teria sido motivada por uma confusão com o filho do policial militar em uma padaria do bairro.
O funcionário, de 51 anos, precisou ser socorrido a um hospital com ferimentos na cabeça, mas já teve alta e está em casa, onde se recupera.
O policial militar estava de folga no momento da agressão. Ele é lotado no 38º BPM/M (Batalhão da Polícia Militar Metropolitano) da cidade de São Paulo. Um boletim de ocorrência foi lavrado pelo dono da adega, que ainda calcula os prejuízos da ação do policial.
A Polícia Militar divulgou nota na qual disse ter identificado que um dos envolvidos na ação é um policial militar e que fará a apuração da conduta do agente. A PM disse que “não compactua com ações de agressão e apura com rigor todas as ocorrências”.
“No final da tarde de ontem (03) a Polícia Militar foi acionada para atender ocorrência de agressão e danos na “Adega do Paraíba”, pela Rua Padre Antônio Vieira, bairro Vila Branca, Jacareí. No local foi elaborado Boletim de Ocorrência da Polícia Militar. O proprietário da Adega registrou o fato na Delegacia de Polícia e a investigação dos crimes será feita pela Polícia Civil. O homem agredido na adega foi encaminhado à Santa Casa de Jacareí para atendimento médico”, diz a nota da PM.
“A Polícia Militar identificou que um dos envolvidos é policial militar lotado no 38º BPM/M da cidade de São Paulo, Organização Policial Militar que fará a apuração da conduta, uma vez que o envolvido estava de folga, não estava armado e não agiu em razão da função. A Polícia Militar não compactua com ações de agressão e apura com rigor todas as ocorrências”, completa a corporação.
A reportagem também pediu uma manifestação da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) a respeito do caso, porém ainda não houve resposta.
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