Compositor de uma das canções que mais marcaram a infância de muitos brasileiros, a que começa com os seguintes versos: 'Numa folha qualquer/Eu desenho um sol amarelo' e um dos principais expoentes da música popular brasileira (MPB), Antonio Pecci Filho, que adotou o nome artístico Toquinho, ganhou, aos 78 anos, um documentário que permite que os espectadores revivam com ele sua história, recheada de lembranças bem-humoradas e o brilho único de amizades de longa data.
Dirigido por Erica Bernardini, o filme 'Toquinho: Encontros e um Violão' dá ênfase ao entrecruzamento da vida do musicista com a Itália, repetido muitas vezes ao longo dos anos. Foi, inclusive, nesse contexto que compôs a famosa música Aquarela. Metade dela é criação sua e metade do italiano Guido Moura. Toquinho conta que Moura já tinha feito parte da melodia e que ele a completou. Além de dividir memórias de seu círculo mais próximo, ele vai, ao longo do documentário, refazendo seu caminho sem deixar de fora os momentos em que se sentiu inseguro na carreira. O filme pode ser assistido gratuitamente até o próximo domingo (8), pelo site Toquinho: Encontros e um Violão. A produção faz parte do Festival de Cinema Italiano no Brasil.
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