No último sábado, 30 de novembro de 2024, o Botafogo viveu um dos momentos mais grandiosos de sua história ao conquistar sua primeira Copa Libertadores da América. O Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, foi o palco de uma batalha emocionante, onde o Glorioso derrotou o Atlético-MG por 3 a 1, superando adversidades e provando sua força em campo. A vitória representa mais do que um título; é a consagração de um trabalho sólido e uma redenção para o clube e seus torcedores.
Além do impacto esportivo, a conquista do Botafogo trouxe à tona discussões em diversos âmbitos. A glória alcançada reforça o prestígio do futebol brasileiro no continente e internacionalmente. Muitos fãs também aproveitaram para celebrar com as promoções de apostas esportivas como o código bônus do Parimatch no Brasil que movimentaram o mercado.
Enquanto o título continental foi comemorado com grande euforia, o Botafogo ainda mantém outro objetivo importante: o Campeonato Brasileiro. Líder da competição com 73 pontos, o Glorioso depende apenas de si para encerrar a temporada de forma histórica, firmando-se como um dos maiores clubes do futebol nacional.
A Final Épica: Superação e Determinação
A grande final da Libertadores de 2024 será lembrada por muito tempo como uma das mais emocionantes da história. O drama começou logo nos primeiros segundos, quando Gregore foi expulso por uma entrada ríspida em Fausto Vera, deixando o Botafogo com um jogador a menos. Mesmo com a desvantagem numérica, o time carioca mostrou resiliência e eficiência. Luiz Henrique abriu o placar ainda no primeiro tempo, após um rebote, e Alex Telles ampliou em uma cobrança de pênalti segura, levando o Glorioso ao intervalo com uma vantagem considerável.
O Atlético-MG voltou para o segundo tempo determinado a mudar o jogo. Eduardo Vargas marcou de cabeça logo no início, reacendendo as esperanças do Galo. A equipe mineira pressionou incessantemente, mas a defesa do Botafogo, liderada por uma atuação brilhante de seus zagueiros e do goleiro John, segurou a pressão. Nos acréscimos, em um contra-ataque fulminante, Júnior Santos marcou o terceiro gol e sacramentou a vitória alvinegra.
O Feito Inédito e Suas Repercussões
A inédita conquista da Libertadores colocou o Botafogo em um seleto grupo de campeões sul-americanos, elevando o clube a um novo patamar. A atuação do técnico português Artur Jorge foi determinante para esse sucesso. Visionário e estratégico, ele não apenas conduziu a equipe em campo, mas também despertou o interesse de grandes mercados, incluindo clubes europeus, mexicanos e do mundo árabe. O treinador, que já possui contrato até o fim de 2025, pode se tornar um dos técnicos mais cobiçados da próxima janela de transferências. Contudo, o Botafogo tenta segurá-lo, planejando uma proposta de renovação que reforce seu papel nos projetos futuros.
Internacionalmente, a conquista chamou a atenção de gigantes do futebol, como Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid. Em coletiva de imprensa, Ancelotti teceu elogios à postura do Botafogo durante a final, classificando-a como extraordinária. "Assistir ao jogo foi emocionante, ver o compromisso do Botafogo foi algo notável", afirmou o treinador italiano. Ele também destacou a importância histórica do feito, reconhecendo o esforço do clube carioca em um duelo onde jogou praticamente toda a partida com um jogador a menos.
A repercussão positiva não parou por aí. A torcida alvinegra, conhecida por sua paixão, proporcionou um espetáculo durante e após o jogo. Com milhares de torcedores no Monumental de Núñez e outros tantos no Rio de Janeiro, as comemorações refletiram o alívio de décadas de espera por um título continental. O desfile em trio elétrico na Enseada de Botafogo simbolizou essa conquista, transformando a dor de muitos anos em alegria.
Polêmicas e Reclamações
Apesar da festa botafoguense, a final também foi marcada por polêmicas envolvendo a arbitragem. O Atlético-MG anunciou que fará uma reclamação formal à Conmebol, alegando erros que, segundo o clube, poderiam ter mudado o rumo da partida. Entre as queixas, destacam-se dois lances específicos: um suposto pênalti não marcado em Hulk, após choque na área, e outro envolvendo Deyverson, onde um defensor botafoguense teria cometido falta antes de alcançar a bola.
Victor Bagy, diretor de futebol do Atlético-MG, afirmou que a arbitragem, especialmente o VAR, falhou em revisar esses momentos cruciais. Embora tenha reconhecido o mérito do Botafogo na conquista, Bagy ressaltou que a revisão dos lances é fundamental para evitar situações semelhantes no futuro. O episódio trouxe à tona discussões sobre o uso do VAR e a transparência da Conmebol em decisões importantes.
O Futuro do Glorioso e o Caminho ao Bicampeonato
Após a conquista da Libertadores, o Botafogo tem pela frente um dos maiores desafios de sua história recente: consolidar-se como potência nacional e internacional. No horizonte imediato está o Mundial de Clubes, que será disputado em 2025. O Glorioso já garantiu vaga e pode enfrentar adversários de peso como o Real Madrid, destacando-se em uma vitrine global.
No entanto, o foco agora é o Brasileirão. Com dois jogos restantes, o Botafogo lidera com 73 pontos, três à frente do Palmeiras. A equipe depende apenas de si para conquistar o título, enfrentando o Internacional fora de casa e o Cruzeiro na última rodada. A combinação de resultados pode selar o bicampeonato, coroando uma temporada absolutamente histórica.
Para manter o nível competitivo, o Botafogo precisa lidar com questões internas, como a permanência do técnico Artur Jorge e a manutenção de peças-chave do elenco. O planejamento para 2025 inclui possíveis vendas de jogadores para equilibrar as finanças, mas o objetivo principal é fortalecer a equipe para os desafios que virão.
Se o Glorioso conquistar o Brasileirão e mantiver sua consistência nos torneios internacionais, poderá firmar-se como uma das maiores potências do futebol brasileiro. O momento é de celebração, mas também de olhar para o futuro, com ambição e estratégia, para prolongar essa nova era de glórias.
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