Uma mensagem viral nas redes sociais e grupos de WhatsApp alegando que o governo federal implantaria um imposto anual de R$ 740 para tutores de animais gerou polêmica e críticas à gestão de Lula. No entanto, a informação é falsa, conforme esclareceu o advogado especialista em direito animal, Yuri Fernandes Lima, em entrevista à EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), responsável pela agência estatal de notícias, Agência Brasil.
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Segundo Lima, a criação de um imposto desse tipo demandaria contrapartidas do estado, como a oferta de serviços públicos específicos para animais, incluindo hospitais veterinários. Atualmente, a maioria dos municípios brasileiros carece desse tipo de assistência pública.
O boato pode ter origem na Alemanha, onde cidades como Berlim já cobram impostos anuais para donos de cães. A taxa básica é de 120 euros por ano, com custos adicionais para donos de mais de um cão ou de raças consideradas perigosas, cujas tarifas podem alcançar 600 euros anuais. No país, algumas localidades também exigem a identificação dos animais por meio de chips, com multas severas para quem descumpre a regra.
Embora o argumento principal para a instituição de tais taxas seja a saúde pública, como financiamento de programas de controle e limpeza urbana, a falsa informação no Brasil não encontrou respaldo em políticas ou declarações oficiais. A situação evidencia o impacto de boatos na opinião pública e reforça a importância de buscar informações em fontes confiáveis.
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