VIOLÊNCIA

VÍDEO: Fofoca provocou morte de jovem em bar no Campo dos Alemães

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução/TV Record
Maike foi morto a tiros no Campo dos Alemães
Maike foi morto a tiros no Campo dos Alemães

A Polícia Civil de são José dos Campos identificou os três homens envolvidos no assassinato de Maike Gabriel de Melo, 27 anos, executado a tiros em 22 de agosto de 2024, em um bar no Campo dos Alemães, na região sul de São José dos Campos. Câmeras de segurança do CSI registraram toda a ação. De acordo com as investigações, intrigas e fofocas motivaram a ação violenta. 

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As imagens mostram Maike sentado em uma mesa de bar, às 21h47. Acompanhado de amigos, ele é surpreendido com um tapa nas costas. Um homem encapuzado atira. Maike tenta correr, mas não resiste. Foram pelo menos três disparos.

“Nós conseguimos ver as câmeras, todo o itinerário e esclarecer o crime”, disse o delegado Neimar Camargo, responsável pelas investigações.

Para a Polícia Civil não há dúvidas sobre a motivação. Ele foi assassinado por dois irmãos e um comparsa que dirigiu o carro para os matadores, tornando-se cúmplice. A vítima era cunhado de um dos irmãos. Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios de São José, estão envolvidos no homicídio os irmãos Carlos e Luiz e o comparsa Lucas.

Segundo a investigação, Lucas é dono do veículo e foi quem dirigiu para os irmãos no dia do crime. Carlos e Luiz desceram do carro perto do bar onde estava Maike, por volta de 21h40. O carro ficou estacionado alguns metros de onde a vítima estava. O atirador e seu comparsa desembarcam enquanto o motorista permanece no automóvel. O atirador caminha em direção a Maike, enquanto o segundo suspeito senta-se atrás de uma árvore em ponto que pode, ao mesmo tempo, fiscalizar a esquina e olhar a vítima e o carro.

O atirador se aproxima, saca a arma de fogo e atinge Maike fatalmente, enquanto ele estava sentado em uma cadeira no bar. Os tiros provocam pânico e frequentadores do bar saem correndo fugindo das balas.

O Ministério Público pediu a prisão preventiva dos autores, mas a Justiça concedeu o direito deles responderem ao processo em liberdade, com sete medidas cautelares, como comparecimento mensal ao juízo, proibição de manter contato com testemunhas e recolhimento domiciliar noturno.

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