ATENTADO NO DF

'Tiu França' queria matar Moraes e outros ministros do STF

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O diretor-geral da Polícia Federal afirmou que o atentado se encaixa em uma série de ações radicais que a PF tem monitorado. 
O diretor-geral da Polícia Federal afirmou que o atentado se encaixa em uma série de ações radicais que a PF tem monitorado. 

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, revelou que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, autor das explosões na Praça dos Três Poderes na noite de quarta-feira (13), tinha a intenção de “eliminar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)”, com alvo principal o ministro Alexandre de Moraes.

Leia também: Polícia encontra explosivos na casa de autor de atentado no STF

Rodrigues destacou que o caso não é um incidente isolado e se conecta a outras investigações em andamento na PF, incluindo o inquérito sobre os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. O diretor apontou a presença de uma mensagem deixada para uma apoiadora do ex-presidente Bolsonaro, presa por participação nos atos do 8 de janeiro, no espelho da residência que Francisco alugava em Brasília, como uma das evidências da motivação extremista do autor.

Segundo Andrei Rodrigues, Francisco teria tentado entrar no prédio do STF, mas ao não conseguir, optou por desencadear as explosões. Informações adicionais, como um áudio atribuído à ex-esposa de Francisco, indicam que o ministro Alexandre de Moraes era, de fato, o principal alvo.

O diretor-geral da PF também alertou sobre a atuação de grupos extremistas no Brasil, afirmando que o atentado se encaixa em uma série de ações radicais que a PF tem monitorado.

Ele esclareceu que os explosivos usados eram de fabricação caseira, mas com potencial destrutivo semelhante ao de uma granada, o que reforça a suspeita de planejamento prévio.

Investigações apuram ainda se Francisco esteve presente em Brasília em janeiro de 2023 e se participou dos eventos do 8 de janeiro, embora ainda não haja confirmação sobre sua ligação direta com os ataques daquela data.

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