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São José: Moradores relatam que porcos continuam na zona sul

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Porcos na rua na zona sul
Porcos na rua na zona sul

Cinco dias após reportagem de OVALE mostrar que porcos haviam tomado conta de ruas na região sul de São José dos Campos, o problema persiste, segundo moradores. Já a Prefeitura diz que tem atuado desde a última sexta-feira (8). Pelo menos duas moradoras relatam que tem o caso segue como antes. “Ainda ontem eles estavam aqui em frente de casa rasgando os lixos”, disse Deuza Lima.

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Os casos têm chamado a atenção na rua Júlio Tognette, no Jardim Nova República. Outra moradora que pediu para não ser identificada, também relata que os porcos estão em diversos pontos da rua.

Imagens divulgadas pelo OVALE mostram os porcos mexendo no lixo e espalhando sujeira pelas vias públicas. "Na frente da minha casa está ruim, mas nas casas vizinhas está ainda pior, com lixo e sacos espalhados pelo chão", contou Deuza.

Os porcos seriam do proprietário de uma área vizinha. “Essa não é a primeira vez que eles criam animais sem ter um espaço adequado. Além dos porcos, têm vaca e cachorro, e tudo fica solto pelo bairro", explicou a moradora.

Segundo Deuza, nos dias de coleta de lixo orgânico, que acontece as segundas, quartas e sextas, eles mexem nos lixos no bairro inteiro.

Em nota, a Prefeitura disse que equipes do Departamento de Bem-estar Animal do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) estão atuando desde a última sexta-feira para tomar as medidas necessárias quanto ao recolhimento dos animais e identificação do tutor. “A equipe continua monitorando o local, e provavelmente os animais já foram recolhidos e abrigados”, disse a Prefeitura.

“A Prefeitura reforça que a criação de porcos pode ocorrer desde que haja autorização. Esclarece ainda que a vigilância sanitária atua apenas em casos em que o animal é abatido para consumo humano, enquanto alimento.  E o Centro de Controle e Zoonoses atua para, quando necessário, acolher animais agressores sem tutor identificado ou com suspeita de doença zoonótica”, diz a administração.

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