O Procon-SP está, desde meados de outubro, monitorando preços de 60 produtos em mais de 10 sites de e-commerce, para identificar eventuais práticas abusivas ou de ofertas indevidas durante a Black Friday 2024, que se tornou um dos períodos de vendas mais relevantes para o comércio brasileiro.
E como em todos os anos o número de reclamações aumenta bastante, o Procon-SP vem adotando uma política de monitoramento prévio de preços, criando um repertório de informações para servirem de comparação e de referência para casos em que os consumidores relatarem situações de ofertas enganosas.
Também de forma preventiva, o Procon-SP enviou para empresas com muitas reclamações e entidades representativas dos fornecedores, recomendações sobre como agir e evitar a repetição dos problemas, com base nas queixas feitas durante a Black Friday do ano passado.
Além disso, o órgão paulista de defesa do consumidor elaborou uma série de ações de orientação a consumidores e fornecedores, com o objetivo de reduzir a quantidade de problemas e de reclamações formalizadas em sua plataforma.
"O Procon-SP vem investindo bastante na prevenção e na orientação de fornecedores e consumidores, com o objetivo reduzir as reclamações e melhorar as relações de consumo em todo o Estado. E continua acompanhando os grandes eventos para evitar práticas abusivas e o não cumprimento do Código de Defesa do Consumidor", afirma Luiz Orsatti Filho, diretor Executivo do Procon-SP.
Campanha
Além das ações presenciais, o Procon-SP estará divulgando, ao longo de todo o mês de novembro em suas redes, vídeos e cards com dicas e recomendações para os consumidores não serem enganados com ofertas desvantajosas, ou para evitarem cair em golpes, que também aumentam neste período de grande demanda por compras.
Os Procons municipais conveniados também serão convidados a compartilhar estes materiais, amplificando a divulgação para alcançar o máximo possível de consumidores em todo o Estado de São Paulo.
Fale com o Folha da Região!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.