Em processo de sucessão presidencial, o XV de Piracicaba segue o modelo de alguns dos grandes clubes do Brasil e do interior do Estado ao aderir à SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Porém, o projeto ainda está em fase embrionária e o próximo presidente terá de dar sequência a esse projeto.
O projeto da SAF no Alvinegro foi implantado pelo ex-presidente Luis Guilherme Schnor e aprovado pelo Conselho Deliberativo, em maio de 2022. Desde então, o clube segue em busca de parceiros para viabilizar a proposta.
O advogado Jonas Parisoto, ex-presidente do Conselho e conselheiro vitalício do clube, definiu o projeto como o “mito da SAF no XV”, em nota enviada ao JP. “O novo presidente precisa buscar parceiros e investidores. Essa é a tônica que move o futebol moderno, gestões ineficientes e amadoras não têm mais lugar”, declarou.
Influente na política do clube, Parisoto afirmou que não será candidato à presidência no próximo dia 29. Ele afirmou também que o atual mandatário (Rodolfo Geraldi) “não terá meu apoio e voto”. O ex-presidente do Conselho disse ainda que não tem um candidato de consenso até o momento porque “não sabemos quem vai postular”.
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RIVAIS
Clubes tradicionais do interior de São Paulo, a exemplo do XV, estão definitivamente na era da SAF. O Conselho Deliberativo do São Bento, de Sorocaba, aprovou por unanimidade, na semana passada, a proposta da empresa do ex-craque Zé Roberto pela compra SAF do clube paulista.
A proposta seria de R$ 130 milhões é pela compra de 90% das ações do clube. Essa verba não seria paga à vista no ato da compra. O montante seria investido nos próximos anos, com o objetivo de recolocar o Bentão na elite do futebol paulista e na Série B do Brasileiro até 2030.
O Comercial também negocia a venda da SAF para um grupo ligado ao presidente do Santos, Marcelo Teixeira. A proposta do time de Ribeirão Preto é de R$ 150 milhões.
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