O XV de Piracicaba terá eleições presidenciais no próximo dia 29, quando o clube conhecerá seu novo comandante. Com muitos problemas dentro e fora das quatro linhas, torcedores ouvidos pelo JP apontam o equilíbrio financeiro como um dos maiores desafios para os próximos dois anos.
O radialista Vitor Prates aponta que o próximo comandante deve “colocar a casa em ordem” o mais rápido possível para o clube ter condições de investir dentro de campo, a fim de conquistar vitórias, títulos e acessos.
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“Temos limitações financeiras, como todos os clubes hoje em dia tem. Mas temos camisa, temos torcida. O próximo presidente tem a obrigação de montar uma equipe competitiva, para que possamos brigar pelo acesso.”
Prates quer também que o novo comandante viva o XV de Novembro intensamente no dia a dia, “não apenas só ir de vez em quando lá”. “O clube precisa de uma diretoria participativa, pessoas que entendam do futebol”, opinou.
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Chefe de eventos da Selam (Secretaria de Esportes, Lazer e Atividades Motoras) e quinzista fanático, Alexandre Nascimento vai na mesma linha de Prates. “O maior desafio seria equacionar os problemas financeiros, fazer uma gestão bem disciplinada com os gastos do clube, planejar bem os rumos das equipes de base e do profissional”.
“Uma gestão acima de tudo transparente, onde não só os associados, mas a população no geral possa acompanhar o que realmente acontece no clube. Onde está sendo empregado o dinheiro, como está sendo gasto, enfim o Esporte Clube XV de Novembro é um patrimônio da cidade, mas precisa ser dirigido e gerenciado como tal”, emenda Nascimento.
Ex-conselheiro do Nhô Quim, Fernando Lopes destaca, além de "acertar as finanças", outras demandas. "Conquistar novos meios de recursos financeiros e ser competente nas contratações. Para fazer um time competitivo para trazer torcida de volta ao Barão; a cada ano e com os fracassos, o público vai diminuindo no Barão", lamentou.
VÁRIAS PAUTAS
Já para o advogado Jonas Parisoto, ex-presidente do Conselho Deliberativo do XV e conselheiro vitalício do clube, são vários os desafios para o próximo presidente, cada um com sua importância, necessidade e prioridade.
“Vejo um grande hiato entre o associado torcedor e a agremiação por culpa desta última; o gerenciamento de alguns segmentos no XV não é inovador e muito menos profissional e realmente tem sido muito criticado e com razão”, declarou.
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“Outro desafio são as finanças do clube, empréstimos, cotas, dívidas, ações judiciais de toda a ordem, que precisam de um olhar especial e de ações e decisões visando ao controle financeiro e a capacidade de investimento das receitas que entram no caixa”, enumerou.
Outro tema importante para Parisoto: “o XV tem que ser austero nas relações internas, contratos de prestação de serviços, cujos preços estão bem além dos praticados pelo mercado tem que ser revistos e a postura tem que ser profissional acima de tudo.”
Ele também lembrou da SAF no XV, que já está aprovada, mas ainda não colocada em prática. “O novo presidente precisa buscar parceiros e investidores; essa é a tônica que move o futebol moderno, gestões ineficientes e amadoras não tem mais lugar”, finalizou.
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