“Também apreendemos 379 armas de fogo nesse período, ou seja, mais de duas armas por dia retiradas das ruas. Trabalho árduo do policial militar para levar a segurança pública.”

Segundo ele, apenas no mês de junho, os homicídios caíram 19,2% no Vale. “É uma queda percentual altíssima, até mesmo em relação ao estado de São Paulo. Nós reduzimos 7,3% o roubo, reduzimos 23,5% o furto de veículos, reduzimos 44,4% o roubo de cargas. Olha que interessante: uma redução de 78,6% de estupro e 100% de redução de latrocínio”, disse o militar.

Levando-se em conta todo o primeiro semestre, segundo os dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, o Vale teve 171 homicídios, contra 158 no mesmo período em 2023 – aumento de 8,22%.

Foram ainda 8 latrocínios, mesmo número do acumulado de janeiro a junho do ano passado. A taxa é de 13,06 vítimas por cada grupo de 100 mil habitantes -- a média estadual é 5,89 vítimas.

“É lógico que isso não basta. Qualquer crime que aconteça é importante, não só para a sociedade, para aquela pessoa que foi vítima e para a Polícia Militar”, disse Alves.

“Então assim nós não podemos achar que está bom. O trabalho deve ser árduo, diário, contínuo e presente para que a sociedade tenha a percepção de segurança e o marginal a certeza que ele será combatido. Este é o sonho do comandante.”

“E principalmente levando uma mensagem para o nosso efetivo. Ao término de cada serviço eu falo para minha tropa. Quero quatro coisas deles, que eles terminam o serviço bem fisicamente, bem mentalmente, bem espiritualmente e bem juridicamente. Se eu conseguir esse ciclo, tenho certeza de que no outro dia ele voltará melhor para combater o marginal, para combater o crime, pensando sempre em uma sociedade melhor, mais justa, que a gente possa viver em paz. Acho que é essa é a nossa mensagem”, completou o comandante da PM no Vale.