INJUSTIÇA

Mulher inocente é libertada após passar 43 anos na cadeia

Por Da redação | Missouri
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
Sandra passou 43 anos presa por um crime que não cometeu
Sandra passou 43 anos presa por um crime que não cometeu

Sandra Hemme, uma mulher que passou 43 anos atrás das grades por um crime que não cometeu, foi libertada na última sexta-feira (19), no estado de Missouri. Aos 64 anos, Hemme finalmente voltou à liberdade após um juiz anular sua condenação por assassinato.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp. 

Sandra Hemme havia sido condenada à prisão perpétua pelo assassinato de Patricia Jeschke, uma funcionária de biblioteca, em 1980. No entanto, em 14 de junho deste ano, uma reviravolta dramática ocorreu quando um juiz concluiu que os advogados de defesa apresentaram provas claras e convincentes de sua inocência. A decisão foi recebida com um misto de alívio e indignação pelos envolvidos no caso e pela comunidade jurídica.

Sean O’Brien, o advogado de Hemme, expressou a complexidade e a frustração do processo: “Foi muito fácil condenar uma pessoa inocente, mas libertá-la se mostrou muito mais difícil do que deveria. Libertar uma pessoa inocente não deveria ser tão complicado.”

A audiência de sexta-feira no tribunal foi particularmente tensa e carregada de emoções. O juiz Ryan Horsman, que presidiu o caso, foi contundente em suas ações, ameaçando convocar o procurador-geral para comparecer ao tribunal na manhã de terça-feira, caso Hemme não fosse libertada em poucas horas. Ele foi claro ao afirmar que consideraria o escritório do procurador-geral em desacato se suas ordens não fossem cumpridas.

A libertação de Sandra Hemme marca o fim de uma longa e dolorosa batalha judicial, mas também destaca as falhas sistêmicas que podem levar à condenação de inocentes.

Fale com o Folha da Região!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários