OPERAÇÃO NO VALE

Homem acusado de estelionato em caso de câncer infantil é preso

Por Jesse Nascimento | Caçapava
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Operação foi realizada por policiais de Caçapava e do Paraná
Operação foi realizada por policiais de Caçapava e do Paraná

A Polícia Civil de Caçapava prendeu um homem acusado de estelionato em caso de câncer infantil no Paraná, que vinha sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná.

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Policiais dos dois estados fizeram uma operação em conjunto na manha desta terça-feira (16), para cumprir mandado de prisão no Vale do Paraíba.

O caso investiga um suposto crime de estelionato que envolve a menina Yasmin, de 11 anos, diagnosticada com neuroblastoma. Ela necessita de medicamentos que custam aproximadamente R$ 2,4 milhões (Danyelza e Leukine), e conseguiu uma decisão judicial que obriga o Estado do Paraná a fornecer os tratamentos.

Medicamentos.

A empresa vencedora da licitação para fornecimento dos medicamentos foi a Blowout, com sede em Joinville e São Paulo. Esta, por sua vez, contratou a empresa LH para realizar a importação dos medicamentos. A investigação apura que as duas empresas não forneceram as medicações após receberem os valores.

A operação policial visava prender os proprietários das empresas. As autoridades realizaram busca e apreensão de celulares, documentos, notebooks e outros itens que possam conter informações sobre os crimes investigados.

Os documentos procurados incluem comprovantes de transferências financeiras, comprovantes de compra de dólares e registros de negociações com a empresa Orbis Multimodal.

Além do estelionato, as investigações também buscam apurar crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos e lavagem de capitais.

Na manhã desta terça, a Polícia Civil de Caçapava cumpriu um mandado de prisão preventiva em desfavor de um dos empresários, que foi encontrado na Avenida Ângelo Zeppelin, em Caçapava. Ele foi detido sob a acusação de desvio de R$ 2,5 milhões destinados ao tratamento de câncer. O suspeito encontra-se à disposição da Justiça.

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