O homem acusado de abusar de seus dois filhos e de violentar e matar o garoto Wesley Pires Alves Filho entrou em contato com a reportagem do portal GCN/Sampi após ouvir a entrevista da ex-mulher no programa A hora é essa, da rádio Difusora, nesta terça-feira, 2.
Mostrando-se indignado, ele disse primeiramente que não está sumido, que reside junto com a mãe, e estava se arrumando para ir trabalhar quando a tia falou da entrevista no rádio. Ele afirma ter ficado em "estado de choque", e que não esperava que a ex-mulher fizesse isso com ele.
Segundo disse o homem, os dois já estão separados há mais de três anos, e não um, como ela teria dito, e que desde o momento da separação, ela faz "um inferno" em sua vida, de acordo com as suas palavras.
Ele também relatou que ela [ex-mulher] acusa o pai e a irmã dele de estupro, e que na época do desaparecimento do garoto, eles nem residiam no Jardim Aeroporto.
Ela tem medida protetiva contra ele, e por conta disso ele não chega nem perto. O homem garante que não fez nada contra os filhos, e que a guarda do filho mais velho pertence a ele.
Também falou que ela sempre foi uma boa mãe, mas depois que terminaram o relacionamento, ela mudou, não deixando-o seguir a vida, e fazendo perseguições.
Sobre os outros dois filhos ele fala: “A última vez que encontrei com os dois, eles choraram e pediram para brigar na Justiça por causa deles, tem até um video que está na mão da delegada, em que eles contam da convivência que eles tem nessa nova vida."
Ainda sobre o caso Wesley, perguntado se era verdade a blusa encontrada, e que a criança alegava que ele seria o autor do crime, disse: “Estou com minha consciência limpa em relação a isso, por isso estou ligando para me defender, ela falou que estou sumido, mas é mentira, estou na casa da minha mãe, trabalhando, e ela sabe disso.". Finalmente, disse que o seu maior medo é alguém fazer algo contra ele ou sua família sem ele ter feito nada.
Procura em mata
Equipes de investigação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Franca realizaram buscas em uma área de mata do Jardim Santa Bárbara nesta terça-feira, 2, em busca do corpo do garoto Wesley, mas não encontraram nada.
A suspeita de que o jovem, desaparecido em 2020, à época com 13 anos de idade, estaria no local, surgiu depois que uma mulher foi à Polícia Civil e disse que seu ex-marido teria estuprado e assassinado Wesley, descartando o corpo no lugar, que fica na zona sul de Franca.
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