Mais que as rodovias que cortam Jundiaí, os trens sempre fizeram do município um polo logístico, começando pelo café, em meados de 1860 até alcançar os TEUs – contêineres de 20 pés -, dos dias atuais. Desde 2018, quando o Terminal Intermodal de Jundiaí (TIJU) entrou em operação, o volume transportado em contêineres cresceu 300%. A expectativa para este ano é bater recorde em movimentação, com 50 mil contêineres transportados.
"Jundiaí sempre teve vocação logística, além de oferecer estrutura de qualidade para as pessoas. Com mais de 160 multinacionais instaladas no território, a movimentação de produtos é intensa. A Prefeitura investiu na operacionalização do Terminal Intermodal de Jundiaí (Tiju), que cresceu 300% entre 2018 a 2023, mostrando a importância do transporte por trilhos para o mundo", comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.
O transporte de cargas pela ferrovia também demanda movimentação rodoviária, que em Jundiaí conta com várias rodovias para o acesso fácil ao serviço por empresas da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ).
Segundo dados do Departamento de Receita Tributária, vinculado à Unidade de Gestão de Governo e Finanças (UGGF), em 2023, o montante de empresas do ramo logístico era de 2.495. Essa quantidade de empresas, segundo dados do CAGED, empregou 18.849 profissionais do ramo logístico, no período.
"A diversidade de áreas de atuação das empresas instaladas em Jundiaí é diferencial do mercado. A importação e a exportação contam com o TIJU como um grande aliado na movimentação das cargas. A expectativa para esse ano é de movimenta 50 mil contêineres, o que representa 20% de crescimento em relação ao ano anterior", comenta o gestor da Unidade de Gestão de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (UGDECT), Sami Mansour, lembrando que no último ano, a movimentação em importações e exportações na cidade, somou R$ 21 bilhões.
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