Além da simbologia mística, os celtas aproveitavam a data para comemorar a passagem para o verão e passagem de ano. As fogueiras acesas eram usadas para manter os espíritos longe dos vivos. Durante a data, os mortos eram homenageados, e a fartura da colheita era celebrada.

O Dia das Bruxas como é visto atualmente surgiu em algum período entre os séculos XIV e XVIII nas áreas em que o Samhain era comemorado.

Com o crescimento do cristianismo, o Papa Gregório III transferiu um feriado católico para 1° de novembro. O Dia de Todos os Santos era celebrado em maio, também como uma apropriação cultural romana. A data romana era usada para afastar espíritos malignos.

O sucessor do papa, Gregório IV estendeu a data para todos os fiéis da igreja, uma vez que antes era somente conhecida em Roma. Com isso, iniciou-se uma grande tradição primeiramente inglesa. Com o domínio da Inglaterra sobre outros países, a tradição se espalhou.

Sendo assim, pelas tradições papais, em 31 de outubro comemorava-se a véspera do  Dia de Homenagem aos Santos ou Dia de todos os Santos. Em 1° de novembro, celebrava-se o Dia de Todos os Santos, e em 2 de novembro, Dia de Orar pelos  mortos. Fechando assim o calendário católico de celebrações.

Com os contatos culturais e geográficos, a data acabou se espalhando por diversas culturas e tradições ao redor do mundo. Sendo, atualmente, um evento popular em que as fantasias, o gótico misterioso e o terror ganham corpo.