TRANSPORTE

Ferrovia que corta região de Araçatuba desperta interesse de grupo de empresas

Por Da Redação |
| Tempo de leitura: 2 min
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GCN/Arquivo
Ferrovia na região: empresas buscam revitalizar transporte ferroviário com infraestrutura que corta a região de Araçatuba
Ferrovia na região: empresas buscam revitalizar transporte ferroviário com infraestrutura que corta a região de Araçatuba

A ferrovia que corta a região de Araçatuba, conhecida como Malha Oeste, está prestes a entrar em uma nova fase de administração, despertando o interesse de empresas que buscam reativar e revitalizar essa importante via de transporte ferroviário. A Malha Oeste se estende de Mairinque, no interior de São Paulo, até Dourados, no Mato Grosso do Sul, com um total de 1.973 quilômetros de extensão.

Segundo informações publicadas pelo jornal Correio do Estado, de Campo Grande (MS), um grupo de empresas, que inclui empresas ligadas à holding J&F, como a J&F Mineração e a Eldorado Celulose, além da Suzano e até mesmo empresas do setor petroquímico, como distribuidoras, já realizou conversas de bastidores com o objetivo de formar um consórcio para administrar a Malha Oeste.

A Rumo Logística, uma das principais empresas do setor ferroviário, também é mencionada como uma possível integrante desse consórcio. Segundo apurado pelo Correio do Estado, a Rumo Logística poderia se juntar ao grupo que busca administrar a ferrovia. A Malha Oeste atualmente está em fase de seleção de uma nova concessionária, e recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu sinal verde para que a empresa renegocie sua permanência na concessão, sem necessariamente participar do processo de relicitação aberto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A história da privatização da Malha Oeste remonta à década de 1990, mas, devido à falta de fiscalização adequada, os investimentos necessários não foram realizados. Inicialmente, a Ferrovia Novoeste S.A. assumiu a concessão em julho de 1996, sendo posteriormente controlada pela América Latina Logística (ALL) a partir de julho de 2008. Em 2015, ocorreu uma fusão com a Rumo Logística, que, no entanto, deixou o negócio há quatro anos.

Enquanto isso, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), tramita um projeto de lei que visa ampliar a exploração das ferrovias paulistas, buscando melhorar o tráfego de passageiros e cargas e aumentar a eficiência do setor. A Malha Oeste está incluída nesse pacote de medidas.

De acordo com a Secretaria de Estado de Logística e Transportes, o sistema ferroviário responde atualmente por apenas 11% dos serviços de transporte de cargas em São Paulo, ficando atrás de modais como o rodoviário, o aéreo e o aquaviário. O Projeto de Lei 148/2022 é de autoria do Governo do Estado de São Paulo.

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Comentários

4 Comentários

  • Wilson Simões Balb 14/09/2023
    Quero receber as notícias sem custo
    • Redação Sampi 14/09/2023
      Prezado leitor, não entendemos o comentário. Se desejar, encaminhe a solicitação de forma mais detalhada para pautasfr@gmail.com. Obrigado.
  • Antonio 14/09/2023
    O privado prefere as cargas, com maior lucratividade. Adeus, transporte público ferroviário de turismo.
  • nivaldo.vieira.vieira@gmail.com 13/09/2023
    Boa noite...isso seria muito bom para a região inclusive se esses empresário colocassem um vagão ou trem como linha comercial como existia no passado...gerando uma nova linha de emprego e comércio...fazendo com que a nova geração conheça o glorioso passado brasileiro...Tok Tok na alma de alguém que tenha esse poder... futuro usando o passado...
  • nilton cobo júnior 13/09/2023
    O que falta é mais empenho dos prefeitos onde passa a linha ferrovia, para reativação desse malha Oeste. Melhora também o tráfego de caminhão nas estradas, facilitando o escoamento de mercadorias e também a contratação de empregado. Tomara que isso saía do papel.