Um clube de tiro foi arrombado e furtado na madrugada de domingo, 17, em Bady Bassitt. Os criminosos levaram nove armas, além de munições utilizadas na prática de tiro esportivo e treinamento. Até esta segunda-feira, 18, nenhum suspeito havia sido preso e nem armas tinham sido recuperadas.

Os criminosos levaram duas espingardas calibre 12, uma carabina calibre 22, revólveres calibres 22 e 357 e pistolas automáticas de diversos calibres – veja lista completa ao lado. Também foram furtadas caixas de munição calibres 40, 9, 38, 380, 12 e 22. Todo o armamento estava armazenado em cofres dentro do clube de tiro.

Imagens de câmera de monitoramento registraram o momento em que os três homens chegaram, por volta das 4h, no clube de tiro, que fica na estrada rural entre Bady Bassitt e o distrito de Ruilândia, que pertence a Mirassol.

Para chegar ao local, eles cortaram uma parte do alambrado e arrombaram três trancas de uma das portas de acesso com pé de cabra. Sem conseguir entrar no imóvel, os ladrões foram embora. Passados 50 minutos da primeira tentativa, os criminosos conseguiram forçar novamente a porta já danificada e entrar no local.

Rapidamente, os bandidos foram até a sala de recarga, quebraram dois cadeados e a tranca da porta e abriram dois cofres de onde furtaram as nove armas de fogo. Os ladrões também levaram dez caixas de munições de diversos calibres e fugiram logo em seguida.

Os criminosos deixaram para trás o pé de cabra, marreta e chaves de fenda e inglesa, ferramentas utilizadas no arrombamento do prédio.

Além da Polícia Civil, o caso foi comunicado à Polícia Federal e ao Exército Brasileiro, responsáveis pela fiscalização de clubes de tiros e controle de armamento em todo o território nacional.

O caso vai ser investigado pela Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto. O delegado responsável, Wander Luciano Solgon, suspeita que os criminosos sejam da região. “Parece que foi um crime de ocasião, local isolado, no meio do mato, sem nada por perto. Nada indica que o furto tenha sido praticado por profissionais”, diz o delegado.

Como parte inicial das investigações, Wander vai analisar as imagens do circuito interno do clube de tiro para tentar identificar os criminosos.

“Suspeitamos que as armas vão para o mercado negro. Provavelmente, vão ter a numeração suprimida e vão ser revendidas”, suspeita o delegado

Por enquanto, ninguém foi preso. A reportagem tentou contato com o proprietário do clube de tiro, que preferiu não se manifestar sobre o assunto.