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ATROPELAMENTO
ATROPELAMENTO
Polícia conclui inquérito de morte de jovem no Terminal em Rio Preto
Polícia conclui inquérito de morte de jovem no Terminal em Rio Preto
Relatório aponta que vítima escorregou e estava fora da lombofaixa
Relatório aponta que vítima escorregou e estava fora da lombofaixa
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O delegado de polícia João Lafayete Sanches Fernandes, do 1º Distrito Policial de Rio Preto, decidiu não indiciar o motorista que dirigia o ônibus que atropelou e matou um adolescente de 16 anos, dentro do Terminal Urbano, na noite do dia 22 de junho deste ano. Na sexta-feira, 15, ele concluiu o inquérito sobre o caso e remeteu ao Ministério Público.
O estudante Jean Pedro Toledo Silva foi atropelado quando tentava pegar um ônibus para retornar para seu bairro, depois de sair das aulas na escola estadual Alberto Andaló, na Vila Maceno, onde cursava o 2º ano do ensino médio. O jovem chegou a receber atendimento médico, mas morreu em decorrência dos graves ferimentos.
Para Lafayette Sanches Fernandes, o motorista do ônibus não teve culpa pelo acidente, apesar do ônibus estar em velocidade acima do permitido dentro do Terminal.
O delegado também leva em conta provas testemunhais e, principalmente, laudo da Polícia Técnico-Científica. De acordo com a perícia, a vítima “atravessou na frente do ônibus parado, adentrando na faixa de tráfego, em local não permitido, fora da lombofaixa, vindo a escorregar, de maneira inopinada e interceptou a trajetória do ônibus, que trafegava pela faixa da esquerda”, conforme trecho do laudo.
A perícia ressalta que, “em que pese o fato do ônibus trafegar em velocidade acima da permitida para o local, estando em velocidade entre 20km/h e 40km/h, a causa fundamental e determinante para que o evento ocorresse foi a entrada repentina e em local não permitido por parte da vítima”.
O resultado do inquérito deixou triste Jean Silva, pai do adolescente, que culpa a falta de segurança no Terminal como causa da morte do filho. “Só depois de quase um mês da morte do meu filho colocaram uma grade para limitar a travessia apenas na lombofaixa, mas só de um lado da área de embarque. Quem frequenta o Terminal diariamente sabe que isso é insuficiente pra garantir a segurança de todos”, critica o pai.
Advogado contratado pelos pais do estudante, Robson Pedro de Toledo mantém a decisão de processar a Prefeitura, mesmo após a conclusão do inquérito que isenta de culpa a administração municipal.
“A gente percebeu que havia um excesso de velocidade e o próprio Terminal Urbano não tinha condições para segurança de seus usuários. Uma vez que, após o acidente contra o Jean Pedro e com outro acidente contra uma mulher, foram colocadas grades e sinal sonoro para orientar as pessoas a não atravessar fora da faixa, além de reduzir a velocidade máxima dos ônibus. Que seja feita justiça em relação a morte do Jean”, diz o advogado.
Ao Diário, a Secretaria de Trânsito e Transportes afirmou que segue à disposição das autoridades policiais e judiciárias para fornecimento de quaisquer informações solicitadas.
O delegado de polícia João Lafayete Sanches Fernandes, do 1º Distrito Policial de Rio Preto, decidiu não indiciar o motorista que dirigia o ônibus que atropelou e matou um adolescente de 16 anos, dentro do Terminal Urbano, na noite do dia 22 de junho deste ano. Na sexta-feira, 15, ele concluiu o inquérito sobre o caso e remeteu ao Ministério Público.
O estudante Jean Pedro Toledo Silva foi atropelado quando tentava pegar um ônibus para retornar para seu bairro, depois de sair das aulas na escola estadual Alberto Andaló, na Vila Maceno, onde cursava o 2º ano do ensino médio. O jovem chegou a receber atendimento médico, mas morreu em decorrência dos graves ferimentos.
Para Lafayette Sanches Fernandes, o motorista do ônibus não teve culpa pelo acidente, apesar do ônibus estar em velocidade acima do permitido dentro do Terminal.
O delegado também leva em conta provas testemunhais e, principalmente, laudo da Polícia Técnico-Científica. De acordo com a perícia, a vítima “atravessou na frente do ônibus parado, adentrando na faixa de tráfego, em local não permitido, fora da lombofaixa, vindo a escorregar, de maneira inopinada e interceptou a trajetória do ônibus, que trafegava pela faixa da esquerda”, conforme trecho do laudo.
A perícia ressalta que, “em que pese o fato do ônibus trafegar em velocidade acima da permitida para o local, estando em velocidade entre 20km/h e 40km/h, a causa fundamental e determinante para que o evento ocorresse foi a entrada repentina e em local não permitido por parte da vítima”.
O resultado do inquérito deixou triste Jean Silva, pai do adolescente, que culpa a falta de segurança no Terminal como causa da morte do filho. “Só depois de quase um mês da morte do meu filho colocaram uma grade para limitar a travessia apenas na lombofaixa, mas só de um lado da área de embarque. Quem frequenta o Terminal diariamente sabe que isso é insuficiente pra garantir a segurança de todos”, critica o pai.
Advogado contratado pelos pais do estudante, Robson Pedro de Toledo mantém a decisão de processar a Prefeitura, mesmo após a conclusão do inquérito que isenta de culpa a administração municipal.
“A gente percebeu que havia um excesso de velocidade e o próprio Terminal Urbano não tinha condições para segurança de seus usuários. Uma vez que, após o acidente contra o Jean Pedro e com outro acidente contra uma mulher, foram colocadas grades e sinal sonoro para orientar as pessoas a não atravessar fora da faixa, além de reduzir a velocidade máxima dos ônibus. Que seja feita justiça em relação a morte do Jean”, diz o advogado.
Ao Diário, a Secretaria de Trânsito e Transportes afirmou que segue à disposição das autoridades policiais e judiciárias para fornecimento de quaisquer informações solicitadas.
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