CRIME BRUTAL

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Justiça decreta prisão preventiva de homem acusado de matar criança em Rio Preto

Justiça decreta prisão preventiva de homem acusado de matar criança em Rio Preto

Família do homem preso precisou pedir proteção à Polícia Militar após receber ameaças de populares revoltados com o crime

Família do homem preso precisou pedir proteção à Polícia Militar após receber ameaças de populares revoltados com o crime

Por Marco Antonio dos Santos | 14/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
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Por Marco Antonio dos Santos
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14/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min

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Suspeito foi preso e encaminhado à Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto

A Justiça decretou nesta quinta-feira, 14, a prisão preventiva do rapaz de 27 anos, suspeito de matar uma menina de 10 anos no bairro SetParque, em Rio Preto. O corpo dela foi encontrado na manhã de quarta-feira, 13, em uma casa em construção. A prisão dele foi anunciada pela PM por volta das 22h40 do mesmo dia.

A prisão preventiva foi decretada depois de o suspeito passar por audiência de custódia na manhã desta quinta. Por enquanto, o rapaz permanecerá na carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto.

Em entrevista coletiva conjunta entre as polícias Civil e Militar, o tenente da PM Murilo Blanco, que coordenou a equipe que prendeu o suspeito, afirmou que uma câmera de monitoramento filmou o suspeito entrando às 13h na casa em construção e saindo do local 30 minutos depois. Não havia ninguém no imóvel naquele momento.

"Os pedreiros disseram que não tinham trabalhado na construção. Parentes do proprietário da obra entraram para ver como estava obra (no dia seguinte) e depararam com a criança morta", diz o tenente.

Comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Marcelo Lessa suspeita que o homem tenha iludido a criança para convencê-la a entrar com ele na casa em construção.

Delegado diz que homem chorou

O delegado de homicídios da Deic, Alceu Lima de Oliveira Júnior, responsável pelo pedido prisão preventiva do suspeito, afirmou ainda que o rapaz chorou muito durante seu depoimento.

"Ele desabou a chorar e começou a confessar o homicídio, mas nega o crime sexual. Ele diz que estava sob efeito de drogas. Chegou na delegacia muito agitado. Após alguns momentos, ele começou a se lembrar dos fatos e acabou confessando", diz o delegado.

Segundo Alceu, o suspeito revelou ter abordado a menina na rua. Ele já conhecia a vítima, inclusive, tinha o costume de cumprimentá-la de forma rotineira, mas não fazia parte do convívio da casa da família.

"Ele justifica o crime dizendo que foi 'possuído' por um espírito maligno e estava sob efeito de drogas, pingas e bebidas alcoólicas, por três dias consecutivos", acrescenta o delegado

Inquérito

Para conclusão do inquérito, Alceu vai aguardar a entrega dos laudos de necrópsia e da perícia no local do crime. O suspeito deve responder pelos crimes de homicídio e estupro de vulnerável.

O celular apreendido no local do crime pertence à mãe da menina. A criança carregava o aparelho para brincar com jogos eletrônicos. O equipamento também vai passar por perícia criminal, inclusive para mostrar qual o caminho feito até chegar no local do crime.

Ameaças à família o suspeito

A família do suspeito chamou a Polícia Militar na manhã de quarta-feira, 14, porque a mãe e o irmão dele estão sendo ameaçados de morte por populares revoltados com o assassinato da criança. Uma viatura foi até o local para impedir que os parentes sofram represálias.

A Justiça decretou nesta quinta-feira, 14, a prisão preventiva do rapaz de 27 anos, suspeito de matar uma menina de 10 anos no bairro SetParque, em Rio Preto. O corpo dela foi encontrado na manhã de quarta-feira, 13, em uma casa em construção. A prisão dele foi anunciada pela PM por volta das 22h40 do mesmo dia.

A prisão preventiva foi decretada depois de o suspeito passar por audiência de custódia na manhã desta quinta. Por enquanto, o rapaz permanecerá na carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto.

Em entrevista coletiva conjunta entre as polícias Civil e Militar, o tenente da PM Murilo Blanco, que coordenou a equipe que prendeu o suspeito, afirmou que uma câmera de monitoramento filmou o suspeito entrando às 13h na casa em construção e saindo do local 30 minutos depois. Não havia ninguém no imóvel naquele momento.

"Os pedreiros disseram que não tinham trabalhado na construção. Parentes do proprietário da obra entraram para ver como estava obra (no dia seguinte) e depararam com a criança morta", diz o tenente.

Comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Marcelo Lessa suspeita que o homem tenha iludido a criança para convencê-la a entrar com ele na casa em construção.

Delegado diz que homem chorou

O delegado de homicídios da Deic, Alceu Lima de Oliveira Júnior, responsável pelo pedido prisão preventiva do suspeito, afirmou ainda que o rapaz chorou muito durante seu depoimento.

"Ele desabou a chorar e começou a confessar o homicídio, mas nega o crime sexual. Ele diz que estava sob efeito de drogas. Chegou na delegacia muito agitado. Após alguns momentos, ele começou a se lembrar dos fatos e acabou confessando", diz o delegado.

Segundo Alceu, o suspeito revelou ter abordado a menina na rua. Ele já conhecia a vítima, inclusive, tinha o costume de cumprimentá-la de forma rotineira, mas não fazia parte do convívio da casa da família.

"Ele justifica o crime dizendo que foi 'possuído' por um espírito maligno e estava sob efeito de drogas, pingas e bebidas alcoólicas, por três dias consecutivos", acrescenta o delegado

Inquérito

Para conclusão do inquérito, Alceu vai aguardar a entrega dos laudos de necrópsia e da perícia no local do crime. O suspeito deve responder pelos crimes de homicídio e estupro de vulnerável.

O celular apreendido no local do crime pertence à mãe da menina. A criança carregava o aparelho para brincar com jogos eletrônicos. O equipamento também vai passar por perícia criminal, inclusive para mostrar qual o caminho feito até chegar no local do crime.

Ameaças à família o suspeito

A família do suspeito chamou a Polícia Militar na manhã de quarta-feira, 14, porque a mãe e o irmão dele estão sendo ameaçados de morte por populares revoltados com o assassinato da criança. Uma viatura foi até o local para impedir que os parentes sofram represálias.

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