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Polícia indicia 40 por envolvimento em quadrilha que aplicava o 'golpe do WhatsApp'
Polícia indicia 40 por envolvimento em quadrilha que aplicava o 'golpe do WhatsApp'
Somente no Estado de São Paulo, pelo menos 30 pessoas foram vítimas dessa organização criminosa
Somente no Estado de São Paulo, pelo menos 30 pessoas foram vítimas dessa organização criminosa
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A Polícia Civil finalizou nesta segunda-feira, 11, um inquérito policial que identificou e indiciou 40 pessoas envolvidas em uma organização criminosa que aplicava golpes, principalmente pelo WhatsApp. Os suspeitos eram de Goiânia (GO) e de municípios da região de Rio Preto.
Pelo menos 30 pessoas foram vítimas da quadrilha somente no Estado de São Paulo, conforme informações da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto.
No golpe do WhatsApp, os criminosos criavam um perfil no aplicativo com fotos roubadas de redes sociais do alvo e começavam a conversar com parentes e amigos da vítima, passando-se pelo usuário sob a alegação de que havia trocado de número. Em seguida, começavam a pedir dinheiro usando desculpas para justificar as transferências.
Durante a conversa, o golpista fornecia dados de contas bancárias para onde as vítimas deviam enviar o dinheiro. Assim que a transferência era realizada, o responsável pela conta, após retirar sua parte do valor recebido, repassava o restante para os demais integrantes da organização criminosa.
Após meses de investigação, a Polícia Civil conseguiu identificar 40 integrantes da quadrilha de golpistas. As funções de cada um eram diferentes. Cinco deles ficavam responsáveis por fornecer os chips para que outros integrantes efetuassem a ativação das contas no WhatsApp e passassem a aplicar golpe nas vítimas.
Também havia uma pessoa que ficava responsável pelo esquema de lavagem do dinheiro obtido das vítimas. Sua função era, especificamente, de conseguir as contas bancárias de "laranjas", que os golpistas usavam para que as vítimas depositassem os valores.
Ao todo, 34 pessoas responsáveis por ceder contas para a quadrilha foram identificadas e indiciadas, além de outras seis que operavam o esquema. A Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos líderes da quadrilha.
Durante as diligências, foi apreendida grande quantidade de material usado no esquema, principalmente equipamentos eletrônicos, que passaram por perícia.
Os indiciados vão responder pelo crime de fraude eletrônica.
(Colaborou Sarah Belline)
A Polícia Civil finalizou nesta segunda-feira, 11, um inquérito policial que identificou e indiciou 40 pessoas envolvidas em uma organização criminosa que aplicava golpes, principalmente pelo WhatsApp. Os suspeitos eram de Goiânia (GO) e de municípios da região de Rio Preto.
Pelo menos 30 pessoas foram vítimas da quadrilha somente no Estado de São Paulo, conforme informações da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto.
No golpe do WhatsApp, os criminosos criavam um perfil no aplicativo com fotos roubadas de redes sociais do alvo e começavam a conversar com parentes e amigos da vítima, passando-se pelo usuário sob a alegação de que havia trocado de número. Em seguida, começavam a pedir dinheiro usando desculpas para justificar as transferências.
Durante a conversa, o golpista fornecia dados de contas bancárias para onde as vítimas deviam enviar o dinheiro. Assim que a transferência era realizada, o responsável pela conta, após retirar sua parte do valor recebido, repassava o restante para os demais integrantes da organização criminosa.
Após meses de investigação, a Polícia Civil conseguiu identificar 40 integrantes da quadrilha de golpistas. As funções de cada um eram diferentes. Cinco deles ficavam responsáveis por fornecer os chips para que outros integrantes efetuassem a ativação das contas no WhatsApp e passassem a aplicar golpe nas vítimas.
Também havia uma pessoa que ficava responsável pelo esquema de lavagem do dinheiro obtido das vítimas. Sua função era, especificamente, de conseguir as contas bancárias de "laranjas", que os golpistas usavam para que as vítimas depositassem os valores.
Ao todo, 34 pessoas responsáveis por ceder contas para a quadrilha foram identificadas e indiciadas, além de outras seis que operavam o esquema. A Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos líderes da quadrilha.
Durante as diligências, foi apreendida grande quantidade de material usado no esquema, principalmente equipamentos eletrônicos, que passaram por perícia.
Os indiciados vão responder pelo crime de fraude eletrônica.
(Colaborou Sarah Belline)
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