Sentença

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Homem que matou personal é condenado a 10 anos de prisão por tentativa de homicídio

Homem que matou personal é condenado a 10 anos de prisão por tentativa de homicídio

Ele respondia ao processo em liberdade quando foi preso pelo homicídio de Andressa Serantoni

Ele respondia ao processo em liberdade quando foi preso pelo homicídio de Andressa Serantoni

Por Joseane Teixeira | 06/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
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Por Joseane Teixeira
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06/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min

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Joel Fernandes dos Santos tentou matar o vizinho em 2015 durante uma discussão

Preso preventivamente por matar a personal trainer Andressa Serantoni em 2020, o jardineiro Joel Fernandes dos Santos, 42, foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por atacar um vizinho com golpes de facão em 2015. Em júri popular realizado nesta terça-feira, 5, o conselho de sentença acatou a denúncia do Ministério Público de tentativa de homicídio duplamente qualificada por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O crime, ocorrido no bairro Maria Lúcia, guarda semelhanças com as circunstâncias da morte de Andressa cinco anos depois. Tal qual aconteceu com a jovem de 28 anos, Joel se desentendeu com o vizinho por conta da esposa, Sidileide Normanha. Ele afirmou que o vizinho, que tinha 26 anos à época, fazia gestos obscenos para Sidileide.

No dia do crime, o morador estava saindo da residência quando houve uma discussão e Joel, armado com um podão, o atacou. A vítima tentou se proteger dos golpes e sofreu graves lesões no braço. Ele passou por quatro cirurgias, mas perdeu parte dos movimentos.

Após ser condenado, a juíza Gláucia Véspoli Oliveira negou a Joel o direito de recorrer em liberdade.

“O réu aguardou o julgamento solto por este processo. Entretanto, em liberdade, praticou outros delitos. Desta forma, com a presente condenação pelo corpo de jurados, verifico que o réu representa perigo à ordem pública, porque mesmo sendo processado pela tentativa de homicídio continuou a delinquir, demonstrando periculosidade concreta pela reiteração criminosa, inclusive pelo mesmo delito doloso contra a vida. Assim, para assegurar a ordem pública, decreto sua prisão preventiva, determinando que não poderá recorrer em liberdade”.

Representado pelo advogado Rafael Conte Lages por meio de convênio com a Defensoria Pública, Joel pretende recorrer da sentença.

“A defesa tentou demonstrar mediante as provas contidas nos autos que o réu agiu em legítima defesa. Subsidiariamente, pedimos a desclassificação do crime para lesão corporal grave porque entendemos que não houve risco de morte. Vamos manter a tese no recurso”, adiantou o defensor.

Preso preventivamente por matar a personal trainer Andressa Serantoni em 2020, o jardineiro Joel Fernandes dos Santos, 42, foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por atacar um vizinho com golpes de facão em 2015. Em júri popular realizado nesta terça-feira, 5, o conselho de sentença acatou a denúncia do Ministério Público de tentativa de homicídio duplamente qualificada por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O crime, ocorrido no bairro Maria Lúcia, guarda semelhanças com as circunstâncias da morte de Andressa cinco anos depois. Tal qual aconteceu com a jovem de 28 anos, Joel se desentendeu com o vizinho por conta da esposa, Sidileide Normanha. Ele afirmou que o vizinho, que tinha 26 anos à época, fazia gestos obscenos para Sidileide.

No dia do crime, o morador estava saindo da residência quando houve uma discussão e Joel, armado com um podão, o atacou. A vítima tentou se proteger dos golpes e sofreu graves lesões no braço. Ele passou por quatro cirurgias, mas perdeu parte dos movimentos.

Após ser condenado, a juíza Gláucia Véspoli Oliveira negou a Joel o direito de recorrer em liberdade.

“O réu aguardou o julgamento solto por este processo. Entretanto, em liberdade, praticou outros delitos. Desta forma, com a presente condenação pelo corpo de jurados, verifico que o réu representa perigo à ordem pública, porque mesmo sendo processado pela tentativa de homicídio continuou a delinquir, demonstrando periculosidade concreta pela reiteração criminosa, inclusive pelo mesmo delito doloso contra a vida. Assim, para assegurar a ordem pública, decreto sua prisão preventiva, determinando que não poderá recorrer em liberdade”.

Representado pelo advogado Rafael Conte Lages por meio de convênio com a Defensoria Pública, Joel pretende recorrer da sentença.

“A defesa tentou demonstrar mediante as provas contidas nos autos que o réu agiu em legítima defesa. Subsidiariamente, pedimos a desclassificação do crime para lesão corporal grave porque entendemos que não houve risco de morte. Vamos manter a tese no recurso”, adiantou o defensor.

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