CRESCIMENTO

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Franquias de Rio Preto faturam R$ 300 milhões no 1º trimestre do ano

Franquias de Rio Preto faturam R$ 300 milhões no 1º trimestre do ano

Setor de franquias fatura mais de R$ 300 milhões em Rio Preto no 1º trimestre; cidade abriga sedes de diversas franqueadoras

Setor de franquias fatura mais de R$ 300 milhões em Rio Preto no 1º trimestre; cidade abriga sedes de diversas franqueadoras

Por Gabriela Ganzauskas | 02/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
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Por Gabriela Ganzauskas
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02/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min

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Carlos César Schaibe fundou a Stockzero após ter sido demitido da empresa em que trabalhava em 2015

Berço de diversas franquias para os mais variados gostos, Rio Preto abriga 36 marcas com sede, tanto dentro quanto fora da cidade, com 210 em pleno funcionamento, sendo 1.423 ativas no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2022. Mas em uma cidade que tem o empreendedorismo sempre em ebulição, muitos rio-pretenses pensam em transformar seus negócios em franquias e esbarram num tema chave: quando promover esta mudança.

Esse aumento no número de franquias de um ano para outro se traduz em um faturamento 7% superior em comparação ao ano anterior, totalizando uma receita de R$ 305,2 milhões somente no primeiro trimestre. No mesmo intervalo, o índice de empregos no setor também aumentou em 8%, atingindo um total de 11.894 postos de trabalho ocupados. Esses números correspondem à base de dados das marcas associadas à ABF.

Diante da perspectiva otimista, um empreendedor interessado pode se questionar: Toda empresa pode se tornar uma franquia? Especialistas em formatação e expansão afirmam que sim, contanto que a empresa atenda a alguns requisitos básicos para embarcar em uma operação tão complexa. Para avaliar a viabilidade do negócio, é essencial conduzir uma análise detalhada para evitar riscos que possam resultar em prejuízos para todas as partes envolvidas.

O processo de franqueamento se torna desaconselhável, sobretudo quando a empresa enfrenta dificuldades financeiras ou não gera margens de lucro satisfatórias, e quando o sucesso do negócio está intimamente ligado ao proprietário. "Não é viável tentar replicar um negócio que dependa fortemente de você e que dificilmente outros consigam reproduzir. Um exemplo notório são os restaurantes que, ao franquear, apenas fornecem a receita ao franqueado, resultando frequentemente em resultados idênticos, visto que os franqueados não conseguem reproduzir com a mesma qualidade e, acima de tudo, com custos semelhantes", alerta Leone Schultz, diretor comercial da Acelerando Franquias.

Por outro lado, se a empresa vem apresentando lucros consistentes nos últimos dois anos e possui processos bem definidos, já está apta a considerar a expansão. "Uma das maiores vantagens de se tornar um franqueador é que sua marca pode se expandir rapidamente, alcançando todo o país e competindo de maneira mais eficaz com grandes concorrentes, graças à redução de custos de produtos, fortalecendo a capacidade de negociação com fornecedores, além de atrair investidores que buscam maior segurança em seus investimentos", afirma Bruno Zanetti, CEO do Grupo ZNTT.

Conforme o especialista, para a empresa se tornar uma franqueadora, o investimento necessário para o processo de formatação e consultoria empresarial gira em torno de R$ 60 mil, incluindo o registro junto à Associação Brasileira de Franchising, órgão regulador. No que diz respeito ao lucro proveniente das vendas, o franqueador receberá remuneração pelo uso da marca e transferência de know-how através da taxa de franquia, variável conforme o modelo e a complexidade do negócio. Também receberá royalties, que normalmente têm uma taxa de até 10% sobre o faturamento bruto da unidade e variam.

Berço de diversas franquias para os mais variados gostos, Rio Preto abriga 36 marcas com sede, tanto dentro quanto fora da cidade, com 210 em pleno funcionamento, sendo 1.423 ativas no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2022. Mas em uma cidade que tem o empreendedorismo sempre em ebulição, muitos rio-pretenses pensam em transformar seus negócios em franquias e esbarram num tema chave: quando promover esta mudança.

Esse aumento no número de franquias de um ano para outro se traduz em um faturamento 7% superior em comparação ao ano anterior, totalizando uma receita de R$ 305,2 milhões somente no primeiro trimestre. No mesmo intervalo, o índice de empregos no setor também aumentou em 8%, atingindo um total de 11.894 postos de trabalho ocupados. Esses números correspondem à base de dados das marcas associadas à ABF.

Diante da perspectiva otimista, um empreendedor interessado pode se questionar: Toda empresa pode se tornar uma franquia? Especialistas em formatação e expansão afirmam que sim, contanto que a empresa atenda a alguns requisitos básicos para embarcar em uma operação tão complexa. Para avaliar a viabilidade do negócio, é essencial conduzir uma análise detalhada para evitar riscos que possam resultar em prejuízos para todas as partes envolvidas.

O processo de franqueamento se torna desaconselhável, sobretudo quando a empresa enfrenta dificuldades financeiras ou não gera margens de lucro satisfatórias, e quando o sucesso do negócio está intimamente ligado ao proprietário. "Não é viável tentar replicar um negócio que dependa fortemente de você e que dificilmente outros consigam reproduzir. Um exemplo notório são os restaurantes que, ao franquear, apenas fornecem a receita ao franqueado, resultando frequentemente em resultados idênticos, visto que os franqueados não conseguem reproduzir com a mesma qualidade e, acima de tudo, com custos semelhantes", alerta Leone Schultz, diretor comercial da Acelerando Franquias.

Por outro lado, se a empresa vem apresentando lucros consistentes nos últimos dois anos e possui processos bem definidos, já está apta a considerar a expansão. "Uma das maiores vantagens de se tornar um franqueador é que sua marca pode se expandir rapidamente, alcançando todo o país e competindo de maneira mais eficaz com grandes concorrentes, graças à redução de custos de produtos, fortalecendo a capacidade de negociação com fornecedores, além de atrair investidores que buscam maior segurança em seus investimentos", afirma Bruno Zanetti, CEO do Grupo ZNTT.

Conforme o especialista, para a empresa se tornar uma franqueadora, o investimento necessário para o processo de formatação e consultoria empresarial gira em torno de R$ 60 mil, incluindo o registro junto à Associação Brasileira de Franchising, órgão regulador. No que diz respeito ao lucro proveniente das vendas, o franqueador receberá remuneração pelo uso da marca e transferência de know-how através da taxa de franquia, variável conforme o modelo e a complexidade do negócio. Também receberá royalties, que normalmente têm uma taxa de até 10% sobre o faturamento bruto da unidade e variam.

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