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AgroDiário
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Clima favorável e produtividade animam o setor sucroenergético
Clima favorável e produtividade animam o setor sucroenergético
Com mais produtividade, tecnologia de ponta e clima favorável, setor sucroenergético está otimista com a safra da cana de 2023
Com mais produtividade, tecnologia de ponta e clima favorável, setor sucroenergético está otimista com a safra da cana de 2023
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Cada vez mais, o estado de São Paulo vem consolidando a produção de cana-de-açúcar no país, e para a safra de 2023, o setor está otimista com o aumento da produtividade dos canaviais, especialmente na região do Noroeste Paulista. De acordo com um estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), o estado de São Paulo lidera a produção sucroalcooleira no Brasil, que é o maior produtor mundial do setor. A cana-de-açúcar é uma das culturas que mais cresceram em termos de produtividade neste ano em comparação com a safra passada.
Conforme o IEA, a cana-de-açúcar está entre as 17 das 29 principais safras agrícolas paulistas que terão aumento de produtividade em relação ao ano passado. Os pesquisadores avaliam que o setor vem investindo em tecnologia e pesquisas de ponta, garantindo maior produtividade dos canaviais e redução dos custos de produção.
Diversos fatores contribuem para o avanço da cultura canavieira, de acordo com o pesquisador e diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Mauro Xavier. “O setor está experimentando, na safra de 2023, um aumento de produtividade, aliado a outros fatores importantes, como condições climáticas mais favoráveis, além de toda a estrutura logística, científica e tecnológica do estado de São Paulo.”
Mauro projeta para a safra deste ano uma produtividade do canavial entre 80 a 85 toneladas de cana por hectare, um aumento de 20% em comparação com o mesmo período do ano passado (considerando o mês de julho). 'É um aumento considerável, e até agora o clima tem contribuído, com chuvas mais distribuídas no momento em que a cana estava em processo de desenvolvimento vegetativo', explica o pesquisador.
Mercado e pesquisa
As pesquisas de melhoramento genético desenvolvidas por instituições paulistas e o manejo adequado realizado pelos produtores estão no foco do avanço das safras de cana-de-açúcar. Segundo Mauro, além do IAC, outros centros de pesquisa e universidades paulistas contribuem para impulsionar o setor sucroenergético.
“Por aqui, em termos de mercado, temos também metade das usinas instaladas em parques industriais que favorecem a logística, o transporte e o escoamento da cana-de-açúcar, permitindo que o produto chegue ao porto de Santos, por exemplo, para a exportação”, diz Mauro. Ele destaca que, no Noroeste paulista, Rio Preto vem aumentando em termos de produção industrial, e a região de Araçatuba já desponta com maior produção sucroalcooleira.
De acordo com os dados do IEA, a previsão para a safra de cana-de-açúcar de São Paulo deste ano é de 417 milhões de toneladas. As cidades que mais produzem são Barretos, Orlândia, Jaboticabal, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Votuporanga, Araraquara, Jaú, Lins e Limeira.
Cada vez mais, o estado de São Paulo vem consolidando a produção de cana-de-açúcar no país, e para a safra de 2023, o setor está otimista com o aumento da produtividade dos canaviais, especialmente na região do Noroeste Paulista. De acordo com um estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), o estado de São Paulo lidera a produção sucroalcooleira no Brasil, que é o maior produtor mundial do setor. A cana-de-açúcar é uma das culturas que mais cresceram em termos de produtividade neste ano em comparação com a safra passada.
Conforme o IEA, a cana-de-açúcar está entre as 17 das 29 principais safras agrícolas paulistas que terão aumento de produtividade em relação ao ano passado. Os pesquisadores avaliam que o setor vem investindo em tecnologia e pesquisas de ponta, garantindo maior produtividade dos canaviais e redução dos custos de produção.
Diversos fatores contribuem para o avanço da cultura canavieira, de acordo com o pesquisador e diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Mauro Xavier. “O setor está experimentando, na safra de 2023, um aumento de produtividade, aliado a outros fatores importantes, como condições climáticas mais favoráveis, além de toda a estrutura logística, científica e tecnológica do estado de São Paulo.”
Mauro projeta para a safra deste ano uma produtividade do canavial entre 80 a 85 toneladas de cana por hectare, um aumento de 20% em comparação com o mesmo período do ano passado (considerando o mês de julho). 'É um aumento considerável, e até agora o clima tem contribuído, com chuvas mais distribuídas no momento em que a cana estava em processo de desenvolvimento vegetativo', explica o pesquisador.
Mercado e pesquisa
As pesquisas de melhoramento genético desenvolvidas por instituições paulistas e o manejo adequado realizado pelos produtores estão no foco do avanço das safras de cana-de-açúcar. Segundo Mauro, além do IAC, outros centros de pesquisa e universidades paulistas contribuem para impulsionar o setor sucroenergético.
“Por aqui, em termos de mercado, temos também metade das usinas instaladas em parques industriais que favorecem a logística, o transporte e o escoamento da cana-de-açúcar, permitindo que o produto chegue ao porto de Santos, por exemplo, para a exportação”, diz Mauro. Ele destaca que, no Noroeste paulista, Rio Preto vem aumentando em termos de produção industrial, e a região de Araçatuba já desponta com maior produção sucroalcooleira.
De acordo com os dados do IEA, a previsão para a safra de cana-de-açúcar de São Paulo deste ano é de 417 milhões de toneladas. As cidades que mais produzem são Barretos, Orlândia, Jaboticabal, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Votuporanga, Araraquara, Jaú, Lins e Limeira.
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