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09 de junho de 2023
PROJETO
PROJETO
Dom Vilar pede mais reflexão sobre aumento de salários na Câmara de Rio Preto
Dom Vilar pede mais reflexão sobre aumento de salários na Câmara de Rio Preto
Bispo diz que os vereadores de Rio Preto devem refletir se aumento é 'legítimo' e líder evangélico fala que 'precisa merecer'
Bispo diz que os vereadores de Rio Preto devem refletir se aumento é 'legítimo' e líder evangélico fala que 'precisa merecer'
Por Vinícius Marques e Marco Antonio dos Santos | 22/05/2023 | Tempo de leitura: 3 min
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Por Vinícius Marques e Marco Antonio dos Santos
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22/05/2023 - Tempo de leitura: 3 min

O bispo de Rio Preto, Antonio Emidio Vilar, afirmou ao Diário que os vereadores rio-pretenses devem refletir sobre projeto que triplica os salários dos integrantes do Legislativo municipal a partir de 2025. Para o líder máximo na Igreja Católica na microrregião, os parlamentares devem avaliar o "contexto da cidade".
Líder evangélico, o presidente do Conselho de Pastores de Rio Preto, Fabiano Veloso, afirma que os parlamentares deveriam “apresentar resultados” para que a sociedade, que no caso é o “patrão” dos vereadores, decida se concorda em pagar mais para eles.
Proposta da Mesa Diretora da Câmara prevê que os salários dos vereadores irá subir de R$ 5,9 mil para R$ 16,5 mil a partir da próxima legislatura, quando tomam posse os 23 eleitos do ano que vem. A Câmara já aprovou o aumento de cadeiras, atualmente são 17. A Mesa também protocolou projeto que eleva salário de prefeito de R$ 17,1 mil para R$ 28 mil em 2025, com reajustes anuais até chegar em R$ 34,7 mil em 2028. O aumento inclui ainda vice-prefeito e secretário. Em quatro anos, as duas propostas, se aprovadas da forma como estão, terão um custo extra aos cofres do município de R$ 67,2 milhões.
Bispo
Dom Vilar falou sobre a iniciativa – assinada pelos vereadores Anderson Branco (PL), vice-presidente da Câmara, e pelos secretários da Mesa Bruno Moura (Patriota), Diego Mahfouz (MDB) e Karina Caroline (Republicanos) – no último sábado, 20.
O bispo defendeu que a Câmara adote transparência em suas ações. “É sempre importante o diálogo com as várias instituições da sociedade. Os próprios vereadores, neste momento, devem pensar no contexto da cidade, do serviço que prestam e ver se a coisa é legítima”, afirmou.
“Devem fazer uma prestação de contas com muita clareza. Há uma necessidade de transparência. E democracia é isso, não fazer as coisas por debaixo dos panos”, disse dom Vilar. “Todo operário é digno de seu sustento, mas a gente precisa ver que operário e que sustento é esse”, complementou.
Conselho de Pastores
O presidente do Conselho de Pastores, Fabiano Veloso Barbosa, da Igreja Presbiteriana Renovável Vila Romana, afirmou nesta segunda, 22, ao Diário que os vereadores devem receber conforme a produção deles e que o serviço que realizam deve ser apresentado para a população avaliar se concorda com o aumento.
“Não sou contra a pessoa ganhar bem desde que ela mereça”, disse. "É preciso avaliar se está gerando benefício para a sociedade. Se foi eleito e não está produzindo nada não merecia estar ali”, disse.
“Cada vereador, individualmente, poderia apresentar seus resultados, depois a Câmara apresentar a somatória do trabalho deles. Se o povo notar que o que estão fazendo não tem relevância, que não merece nem salário, então que não ganhe nem salário. Quem quiser fique, quem não quiser que saia. O povo tem de avaliar se o que eles estão pleiteando é justo, ou não. O patrão deles e o cliente deles é a sociedade ”, afirmou.
Ele disse, no entanto, que não está “acompanhando de perto” as discussões sobre o projeto. “Acho que deveria ter uma consulta com a sociedade, eles apresentaram resultados. Não sei se seria feito através de líderes comunitários, plebiscito”, disse o pastor.
Audiência
O pacote de aumentos foi discutido em audiência pública na última quinta-feira, 18, comanda pelo presidente da Casa, Paulo Pauléra (PP). A maioria dos presentes que representavam a população condenou o pacote de reajustes. O projeto deve ser votado em 20 de junho, de acordo com o presidente do Legislativo. Nenhum vereador falou em defesa do aumento na audiência. São necessários nove votos para a aprovação.
O bispo de Rio Preto, Antonio Emidio Vilar, afirmou ao Diário que os vereadores rio-pretenses devem refletir sobre projeto que triplica os salários dos integrantes do Legislativo municipal a partir de 2025. Para o líder máximo na Igreja Católica na microrregião, os parlamentares devem avaliar o "contexto da cidade".
Líder evangélico, o presidente do Conselho de Pastores de Rio Preto, Fabiano Veloso, afirma que os parlamentares deveriam “apresentar resultados” para que a sociedade, que no caso é o “patrão” dos vereadores, decida se concorda em pagar mais para eles.
Proposta da Mesa Diretora da Câmara prevê que os salários dos vereadores irá subir de R$ 5,9 mil para R$ 16,5 mil a partir da próxima legislatura, quando tomam posse os 23 eleitos do ano que vem. A Câmara já aprovou o aumento de cadeiras, atualmente são 17. A Mesa também protocolou projeto que eleva salário de prefeito de R$ 17,1 mil para R$ 28 mil em 2025, com reajustes anuais até chegar em R$ 34,7 mil em 2028. O aumento inclui ainda vice-prefeito e secretário. Em quatro anos, as duas propostas, se aprovadas da forma como estão, terão um custo extra aos cofres do município de R$ 67,2 milhões.
Bispo
Dom Vilar falou sobre a iniciativa – assinada pelos vereadores Anderson Branco (PL), vice-presidente da Câmara, e pelos secretários da Mesa Bruno Moura (Patriota), Diego Mahfouz (MDB) e Karina Caroline (Republicanos) – no último sábado, 20.
O bispo defendeu que a Câmara adote transparência em suas ações. “É sempre importante o diálogo com as várias instituições da sociedade. Os próprios vereadores, neste momento, devem pensar no contexto da cidade, do serviço que prestam e ver se a coisa é legítima”, afirmou.
“Devem fazer uma prestação de contas com muita clareza. Há uma necessidade de transparência. E democracia é isso, não fazer as coisas por debaixo dos panos”, disse dom Vilar. “Todo operário é digno de seu sustento, mas a gente precisa ver que operário e que sustento é esse”, complementou.
Conselho de Pastores
O presidente do Conselho de Pastores, Fabiano Veloso Barbosa, da Igreja Presbiteriana Renovável Vila Romana, afirmou nesta segunda, 22, ao Diário que os vereadores devem receber conforme a produção deles e que o serviço que realizam deve ser apresentado para a população avaliar se concorda com o aumento.
“Não sou contra a pessoa ganhar bem desde que ela mereça”, disse. "É preciso avaliar se está gerando benefício para a sociedade. Se foi eleito e não está produzindo nada não merecia estar ali”, disse.
“Cada vereador, individualmente, poderia apresentar seus resultados, depois a Câmara apresentar a somatória do trabalho deles. Se o povo notar que o que estão fazendo não tem relevância, que não merece nem salário, então que não ganhe nem salário. Quem quiser fique, quem não quiser que saia. O povo tem de avaliar se o que eles estão pleiteando é justo, ou não. O patrão deles e o cliente deles é a sociedade ”, afirmou.
Ele disse, no entanto, que não está “acompanhando de perto” as discussões sobre o projeto. “Acho que deveria ter uma consulta com a sociedade, eles apresentaram resultados. Não sei se seria feito através de líderes comunitários, plebiscito”, disse o pastor.
Audiência
O pacote de aumentos foi discutido em audiência pública na última quinta-feira, 18, comanda pelo presidente da Casa, Paulo Pauléra (PP). A maioria dos presentes que representavam a população condenou o pacote de reajustes. O projeto deve ser votado em 20 de junho, de acordo com o presidente do Legislativo. Nenhum vereador falou em defesa do aumento na audiência. São necessários nove votos para a aprovação.
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