AÇÃO

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Com 12 cães, idosa pede na Justiça que Prefeitura de Rio Preto recolha dez animais

Com 12 cães, idosa pede na Justiça que Prefeitura de Rio Preto recolha dez animais

Tutora afirma no processo que não tem condições de cuidar de todos os cães

Tutora afirma no processo que não tem condições de cuidar de todos os cães

Por Núcleo Digital | 16/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
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16/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Arquivo Pessoal

Espaço onde a idosa abriga 12 cães é inadequado, segundo o advogado

Uma idosa de 72 anos entrou com uma ação na Justiça para obrigar a Prefeitura de Rio Preto a recolher dez cães que ela cria em sua casa, no bairro Santo Antônio. Isso porque ela não consegue mais cuidar dos animais e já tentou, sem sucesso, encaminhá-los para organizações de proteção.

Segundo o advogado Sebastião Carvalho, que representa a idosa, há dois anos ela sofreu um acidente e precisou colocar placas de ferro em uma das pernas, acarretando uma série de problemas de saúde. Soma-se a isso o fato, alegado na ação, de que ela não tem espaço adequado para abrigar tantos animais.

Carvalho explica que, no começo, a idosa tinha apenas dois cachorros, mas eles foram procriando e agora são 12 animais. Ela ainda pretende ficar com dois.

Consta na inicial do processo que a moradora já entrou em contato com organizações não governamentais (ONGs) que cuidam de animais, além da Secretaria do Bem Estar Animal e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas todos teriam alegado não ter condições de abrigar os cães.

Segundo o advogado, a idosa tem dois filhos, mas eles moram em casas pequenas e alugadas e também não podem ficar com os cães. Vizinhos tentam ajudá-la, mas Carvalho defende que medidas sejam tomadas "com urgência" pelo Poder Público, pois a situação estaria prejudicando a saúde da tutora e dos próprios animais.

No documento, o advogado pede concessão de liminar para que a Prefeitura compareça ao local em cinco dias, a partir da decisão, e tome providências para prestar aos cães os devidos cuidados, sob pena de multa diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento.

A ação tramita no Anexo do Juizado Especial da Fazenda Pública e os pedidos serão analisados pela juíza Tatiana Pereira Viana Santos.

O Diário entrou em contato com a Prefeitura de Rio Preto, que não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta reportagem.

(Colaborou Sarah Belline)

Uma idosa de 72 anos entrou com uma ação na Justiça para obrigar a Prefeitura de Rio Preto a recolher dez cães que ela cria em sua casa, no bairro Santo Antônio. Isso porque ela não consegue mais cuidar dos animais e já tentou, sem sucesso, encaminhá-los para organizações de proteção.

Segundo o advogado Sebastião Carvalho, que representa a idosa, há dois anos ela sofreu um acidente e precisou colocar placas de ferro em uma das pernas, acarretando uma série de problemas de saúde. Soma-se a isso o fato, alegado na ação, de que ela não tem espaço adequado para abrigar tantos animais.

Carvalho explica que, no começo, a idosa tinha apenas dois cachorros, mas eles foram procriando e agora são 12 animais. Ela ainda pretende ficar com dois.

Consta na inicial do processo que a moradora já entrou em contato com organizações não governamentais (ONGs) que cuidam de animais, além da Secretaria do Bem Estar Animal e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas todos teriam alegado não ter condições de abrigar os cães.

Segundo o advogado, a idosa tem dois filhos, mas eles moram em casas pequenas e alugadas e também não podem ficar com os cães. Vizinhos tentam ajudá-la, mas Carvalho defende que medidas sejam tomadas "com urgência" pelo Poder Público, pois a situação estaria prejudicando a saúde da tutora e dos próprios animais.

No documento, o advogado pede concessão de liminar para que a Prefeitura compareça ao local em cinco dias, a partir da decisão, e tome providências para prestar aos cães os devidos cuidados, sob pena de multa diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento.

A ação tramita no Anexo do Juizado Especial da Fazenda Pública e os pedidos serão analisados pela juíza Tatiana Pereira Viana Santos.

O Diário entrou em contato com a Prefeitura de Rio Preto, que não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta reportagem.

(Colaborou Sarah Belline)

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