ESTIAGEM

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Dias secos alertam para doenças respiratórias em Rio Preto

Dias secos alertam para doenças respiratórias em Rio Preto

Depois de recorde de chuva, Rio Preto inicia período de estiagem, o que requer atenção com a saúde para evitar problemas respiratórios; frio deve continuar nos próximos dias

Depois de recorde de chuva, Rio Preto inicia período de estiagem, o que requer atenção com a saúde para evitar problemas respiratórios; frio deve continuar nos próximos dias

Por Joseane Teixeira | 15/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
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Por Joseane Teixeira
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15/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min

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Lícia Fernandes Nagao, mãe do Pedro, de 3 anos: menino tem asma e precisou fazer inalação nos últimos dias

Maio pode ser o primeiro mês do ano sem chuvas em Rio Preto, o que acende o alerta para a baixa umidade do ar e a corrida aos consultórios médicos. Segundo dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), não chove na cidade desde o dia 28 de abril, quando foi registrado apenas 0,2 milímetro de precipitação. O tempo seco é o prenúncio do período de estiagem, típico do inverno.

De acordo com o meteorologista Thiago Ferreira, do Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp de Bauru, não há previsão de chuvas para a região de Rio Preto nas próximas duas semanas.

“Os nossos satélites indicam que até o dia 29 a chance de ocorrer chuvas na região de Rio Preto é baixa, pouco provável. Além disso, há a chegada de massa de ar frio, característica do inverno, que está se aproximando. E esse frio deve se intensificar nos próximos dias”, afirma. Mesmo sem chuva em maio, 2023 já é o ano mais chuvoso em Rio Preto na última década.

Notícias como essa tiram o sono da gerente de recursos humanos Lícia Fernandes Nagao, mãe do Pedro, de 3 anos, que é asmático e já começa a sentir os efeitos do tempo seco.

“Neste final de semana estive com ele na emergência do hospital para fazer inalação. Meu filho faz uso de bombinha diariamente e, em casa, o inalador é o nosso melhor amigo. Mas às vezes a situação fica crítica e, ao invés de diluir o medicamento no soro, é preciso inalar o medicamento puro para melhorar o desconforto respiratório”, conta.

Como Pedro já frequenta a escola, o soro fisiológico acompanha o material escolar e a equipe pedagógica é orientada a gotejar no nariz do menino para evitar crises de tosse.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam queda gradativa da umidade relativa do ar durante o decorrer desta semana em Rio Preto, podendo chegar à mínima de 15% nesta terça-feira, 16. Na sexta-feira, 19, o índice de umidade fica entre 40% e 20%.

Consultórios cheios

A falta de chuvas já repercute nos consultórios pediátricos. Roberta Palmeira, pediatra pneumologista da Faceres, diz que as crianças são as mais prejudicadas pelo tempo seco.

“O sistema imunológico delas ainda está em desenvolvimento, portanto, quanto menor a criança, mais suscetível a infecções respiratórias como rinite, bronquite e asma, por exemplo. Por isso é importante ficar atento aos cuidados com a hidratação das mucosas nasais e também da pele”, alerta.

Dicas

A principal dica da especialista é ingerir bastante água e consumir frutas ricas em água, como a melancia. Fazer inalação ou hidratar as narinas com soro fisiológico evita o ressecamento das vias respiratórias e, consequentemente, a tosse alérgica.

“Outra estratégia bastante eficiente é deixar uma bacia de água no quarto ou mesmo toalha molhada. Com relação aos umidificadores, a gente sempre alerta para usar de maneira adequada. Ou seja, ligar por apenas duas horas no momento de ir dormir. Umedecer demais o ambiente pode ocasionar fungos, o que pode ser muito prejudicial para a saúde”, completa.

Maio pode ser o primeiro mês do ano sem chuvas em Rio Preto, o que acende o alerta para a baixa umidade do ar e a corrida aos consultórios médicos. Segundo dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), não chove na cidade desde o dia 28 de abril, quando foi registrado apenas 0,2 milímetro de precipitação. O tempo seco é o prenúncio do período de estiagem, típico do inverno.

De acordo com o meteorologista Thiago Ferreira, do Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp de Bauru, não há previsão de chuvas para a região de Rio Preto nas próximas duas semanas.

“Os nossos satélites indicam que até o dia 29 a chance de ocorrer chuvas na região de Rio Preto é baixa, pouco provável. Além disso, há a chegada de massa de ar frio, característica do inverno, que está se aproximando. E esse frio deve se intensificar nos próximos dias”, afirma. Mesmo sem chuva em maio, 2023 já é o ano mais chuvoso em Rio Preto na última década.

Notícias como essa tiram o sono da gerente de recursos humanos Lícia Fernandes Nagao, mãe do Pedro, de 3 anos, que é asmático e já começa a sentir os efeitos do tempo seco.

“Neste final de semana estive com ele na emergência do hospital para fazer inalação. Meu filho faz uso de bombinha diariamente e, em casa, o inalador é o nosso melhor amigo. Mas às vezes a situação fica crítica e, ao invés de diluir o medicamento no soro, é preciso inalar o medicamento puro para melhorar o desconforto respiratório”, conta.

Como Pedro já frequenta a escola, o soro fisiológico acompanha o material escolar e a equipe pedagógica é orientada a gotejar no nariz do menino para evitar crises de tosse.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam queda gradativa da umidade relativa do ar durante o decorrer desta semana em Rio Preto, podendo chegar à mínima de 15% nesta terça-feira, 16. Na sexta-feira, 19, o índice de umidade fica entre 40% e 20%.

Consultórios cheios

A falta de chuvas já repercute nos consultórios pediátricos. Roberta Palmeira, pediatra pneumologista da Faceres, diz que as crianças são as mais prejudicadas pelo tempo seco.

“O sistema imunológico delas ainda está em desenvolvimento, portanto, quanto menor a criança, mais suscetível a infecções respiratórias como rinite, bronquite e asma, por exemplo. Por isso é importante ficar atento aos cuidados com a hidratação das mucosas nasais e também da pele”, alerta.

Dicas

A principal dica da especialista é ingerir bastante água e consumir frutas ricas em água, como a melancia. Fazer inalação ou hidratar as narinas com soro fisiológico evita o ressecamento das vias respiratórias e, consequentemente, a tosse alérgica.

“Outra estratégia bastante eficiente é deixar uma bacia de água no quarto ou mesmo toalha molhada. Com relação aos umidificadores, a gente sempre alerta para usar de maneira adequada. Ou seja, ligar por apenas duas horas no momento de ir dormir. Umedecer demais o ambiente pode ocasionar fungos, o que pode ser muito prejudicial para a saúde”, completa.

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