Um portal afiliado à rede

27 de março de 2023

ANIVERSÁRIO

ANIVERSÁRIO

Marco zero de Rio Preto, Centro luta para continuar sendo onde tudo acontece

Marco zero de Rio Preto, Centro luta para continuar sendo onde tudo acontece

É onde a vida pulsa mais freneticamente. Onde a cidade nasceu, cresceu e se desenvolveu

É onde a vida pulsa mais freneticamente. Onde a cidade nasceu, cresceu e se desenvolveu

Por Rone Carvalho | 18/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
-

Por Rone Carvalho
-

18/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min

-

Região central concentra a maior quantidade de prédios em Rio Preto

Coração de Rio Preto, a região central foi, e ainda é, palco de grandes acontecimentos da história da cidade. É onde a vida pulsa mais freneticamente. Onde a cidade nasceu, cresceu e se desenvolveu. E que recebe aproximadamente 50 mil pessoas diariamente.

É o Centro também que concentra a maior quantidade de prédios de Rio Preto. Onde é possível comprar um chip de celular à base do grito. Ou presenciar personagens curiosos cantando, dançando ou fazendo malabares em troca do “pão” de cada dia.

Lugar de encontros e de discussões sobre a vida, a política e a sociedade, andar pelo Centro é presenciar a rotina dos amantes desta região da cidade. Do café no balcão do Senadinho ao pastel no Mercadão, passando pela caminhada no Calçadão, o Centro é roteiro obrigatório de quem vem à cidade e busca conquistar a simpatia dos autênticos rio-pretenses, a exemplo dos políticos em época de campanha.

A história do Centro começou a ser contada em 1851, na altura de onde hoje se situa a esquina das ruas Voluntários de São Paulo e Tiradentes, quando João Bernardino de Seixas Ribeiro construiu uma casa de pau-a-pique. Era o início de Rio Preto, que somente foi fundada oficialmente no ano seguinte, em 19 de março de 1852.

Cento e setenta e um ano depois, o mesmo marco zero de Rio Preto, que um dia foi um dos espaços mais cobiçados para morar e empreender, atualmente luta para continuar sendo onde tudo acontece.

"Em fevereiro, a loja completou 51 anos no Centro. Começou com meu sogro e, hoje em dia, administro para minha esposa e cunhada. Mas confesso, de 20 anos pra cá, muita coisa mudou por aqui”, diz Cristian Dias Marques, administrador de uma loja de peças para eletrodomésticos, um dos estabelecimentos mais antigos da região.

O crescimento da criminalidade, da presença de pessoas em situação de rua e as dificuldades para estacionar são apontados por muitos rio-pretenses ouvidos pelo Diário como fatores para o Centro não ser mais como antes.

Relato parecido com o de Flávio Nogueira, proprietário de uma loja de roupas. “O Centro é ótimo para trabalhar. O problema é que as pessoas cada vez mais se sentem inseguras de vir.”

Para Kelvin Kaiser, presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Preto (Acirp), em vez de sair da região, que acaba se tornando temerosa pelo abandono noturno, é preciso incentivar que as pessoas voltem a ocupá-la.

"O Centro sempre tem uma importância imensurável para qualquer cidade, porque é ali que ela nasce e se desenvolve. Em Rio Preto não é diferente. Revitalizar a região central significa voltar a atrair comércio e vida. Afinal, não adianta esse espaço ter funcionamento comercial até as 18h e depois ficar deserto. É preciso que haja moradores e vida ativa”, opinou.

Apesar das adversidades, a região Central de Rio Preto continua sendo o principal centro de compras da região. Seja de rio-pretenses ou de moradores de cidades vizinhas que, ao visitar Rio Preto para fazer compras, exames ou tratamentos médicos, sempre dão um jeito de continuar fazendo do Centro de Rio Preto a região onde tudo acontece.

"É importante voltarmos a ter novos empreendimentos imobiliários para moradia na região central. Afinal, você atrai pessoas para morar numa região onde tudo é feito com facilidade e, praticamente, com necessidade zero de utilizar automóvel. A facilidade de morar em um local onde a pessoa não precisa de carro para se locomover vem se consolidando em cidades grandes e Rio Preto, como um grande centro, precisa criar essa realidade para atrair atenção”, defendeu Kaiser.

Coração de Rio Preto, a região central foi, e ainda é, palco de grandes acontecimentos da história da cidade. É onde a vida pulsa mais freneticamente. Onde a cidade nasceu, cresceu e se desenvolveu. E que recebe aproximadamente 50 mil pessoas diariamente.

É o Centro também que concentra a maior quantidade de prédios de Rio Preto. Onde é possível comprar um chip de celular à base do grito. Ou presenciar personagens curiosos cantando, dançando ou fazendo malabares em troca do “pão” de cada dia.

Lugar de encontros e de discussões sobre a vida, a política e a sociedade, andar pelo Centro é presenciar a rotina dos amantes desta região da cidade. Do café no balcão do Senadinho ao pastel no Mercadão, passando pela caminhada no Calçadão, o Centro é roteiro obrigatório de quem vem à cidade e busca conquistar a simpatia dos autênticos rio-pretenses, a exemplo dos políticos em época de campanha.

A história do Centro começou a ser contada em 1851, na altura de onde hoje se situa a esquina das ruas Voluntários de São Paulo e Tiradentes, quando João Bernardino de Seixas Ribeiro construiu uma casa de pau-a-pique. Era o início de Rio Preto, que somente foi fundada oficialmente no ano seguinte, em 19 de março de 1852.

Cento e setenta e um ano depois, o mesmo marco zero de Rio Preto, que um dia foi um dos espaços mais cobiçados para morar e empreender, atualmente luta para continuar sendo onde tudo acontece.

"Em fevereiro, a loja completou 51 anos no Centro. Começou com meu sogro e, hoje em dia, administro para minha esposa e cunhada. Mas confesso, de 20 anos pra cá, muita coisa mudou por aqui”, diz Cristian Dias Marques, administrador de uma loja de peças para eletrodomésticos, um dos estabelecimentos mais antigos da região.

O crescimento da criminalidade, da presença de pessoas em situação de rua e as dificuldades para estacionar são apontados por muitos rio-pretenses ouvidos pelo Diário como fatores para o Centro não ser mais como antes.

Relato parecido com o de Flávio Nogueira, proprietário de uma loja de roupas. “O Centro é ótimo para trabalhar. O problema é que as pessoas cada vez mais se sentem inseguras de vir.”

Para Kelvin Kaiser, presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Preto (Acirp), em vez de sair da região, que acaba se tornando temerosa pelo abandono noturno, é preciso incentivar que as pessoas voltem a ocupá-la.

"O Centro sempre tem uma importância imensurável para qualquer cidade, porque é ali que ela nasce e se desenvolve. Em Rio Preto não é diferente. Revitalizar a região central significa voltar a atrair comércio e vida. Afinal, não adianta esse espaço ter funcionamento comercial até as 18h e depois ficar deserto. É preciso que haja moradores e vida ativa”, opinou.

Apesar das adversidades, a região Central de Rio Preto continua sendo o principal centro de compras da região. Seja de rio-pretenses ou de moradores de cidades vizinhas que, ao visitar Rio Preto para fazer compras, exames ou tratamentos médicos, sempre dão um jeito de continuar fazendo do Centro de Rio Preto a região onde tudo acontece.

"É importante voltarmos a ter novos empreendimentos imobiliários para moradia na região central. Afinal, você atrai pessoas para morar numa região onde tudo é feito com facilidade e, praticamente, com necessidade zero de utilizar automóvel. A facilidade de morar em um local onde a pessoa não precisa de carro para se locomover vem se consolidando em cidades grandes e Rio Preto, como um grande centro, precisa criar essa realidade para atrair atenção”, defendeu Kaiser.

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.

Ainda não é assinante?

Clique aqui para fazer a assinatura e liberar os comentários no site.