Próximo da divisa com Mirassol, o Parque das Aroeiras é um dos bairros mais distantes da região central de Rio Preto. Para se ter uma ideia, são aproximadamente dez quilômetros do Calçadão até o bairro da região Leste do município.

A distância do principal polo econômico do município impulsionou estabelecimentos comerciais no bairro. Hoje, o Parque das Aroeiras é bem servido de padaria, mercado, oficina mecânica, loja de roupas, pet shop e até salão de beleza.

"Quando minha família chegou no bairro não tinha quase nada. Com o tempo percebemos a necessidade de alguns serviços básicos e abrimos um minimercado. Graças a Deus, temos uma boa clientela”, diz Daniela Fernanda da Costa, 27 anos, que cuida do estabelecimento da família, fundado há 20 anos.

Quem também enxergou uma oportunidade de empreender no Parque das Aroeiras foi Maria Aparecida da Silva. Desde 2017, ela é proprietária de um serv-festa  no bairro. “Com o tempo, a gente foi vendo a necessidade das pessoas e foi procurando atender. Hoje, além de bebidas, vendemos alguns produtos alimentícios”, conta.

A torcida dos moradores é pela abertura de uma avenida que ligue o bairro a Mirassol. Atualmente, para fazer o percurso, eles precisam ir pela rodovia Washington Luis (SP-310). “A nossa expectativa é que, com a abertura desses novos bairros, essa avenida vire realidade. Acredito que isso até movimentaria mais o bairro”, disse Maria Aparecida.

A história do Parque das Aroeiras começou nos anos 1990, quando a maior parte das terras da antiga fazenda Piedade, que pertencia à família Salim Buissa, foi adquirida por Carlos de Marqui. Foi ele o responsável por lotear a região e lançar o novo bairro de Rio Preto, com 17 quadras e 499 lotes, em 1992. A crescente procura por imóveis na região fez com que sete ano depois o bairro fosse ampliado.

Apesar de não abrigar praça pública, a região é cortada pelo córrego das Aroeiras. A vegetação ripária forma um cinturão verde que ameniza as altas temperaturas. Outro ponto positivo, é a visão privilegiada de Rio Preto. 

“Moro em Rio Preto desde 2009 e amo essa cidade. Sobre o bairro, de todos os lugares que já morei é um dos mais tranquilos. Vida longa ao Parque dos Aroeiras”, afirma o pernambucano José Vieira de Araújo, de 34 anos.