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02 de abril de 2023

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Circulação do vírus sincicial provoca lotação de leitos no HCM de Rio Preto

Circulação do vírus sincicial provoca lotação de leitos no HCM de Rio Preto

Surto da doença tem causado mais internações pediátricas

Surto da doença tem causado mais internações pediátricas

Por Marco Antonio dos Santos | 17/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
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Por Marco Antonio dos Santos
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17/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

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Hospital da Criança e Maternidade está com lotação total na UTI e na enfermaria

O aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças menores de 5 anos, provocadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR), nos primeiros três meses de 2023, tem lotado os leitos de enfermaria e de UTI do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em janeiro deste ano, foram registrados 31 casos de SRAG. O número mais do que dobrou em fevereiro, com 78 casos, sendo 20 casos de VSR. Até o dia 17 de março, já foram notificados 68 casos, sendo 13 casos de VSR.

A diretora do HCM, Marina Catuta, afirma que estão totalmente ocupados os leitos de enfermaria e UTI. “Na enfermaria, nós estamos com mais de 100% dos leitos ocupados, mas não quer dizer que os pacientes estão em macas nos corredores. Eles ocupam lugares que a gente mantinha como reserva para os convênios. Pelo que somos pactuados pelo SUS, já ultrapassamos nosso limite.” O HCM tem 20 vagas na UTI e 45 na enfermaria.

Marina diz estar surpresa com a quantidade de casos, o que é atípico para esta fase do ano. “Não são casos graves, para comprometer as UTIs. São casos de alta rotatividade, em que os pacientes não ficam muito tempo internados, mas precisam deste cuidado”, diz a diretora.

O aumento dos casos de síndromes respiratórias também se reflete nas UPAs de Rio Preto. Para a Prefeitura, o crescimento de casos está dentro do período de sazonalidade das doenças respiratórios, que é de março a junho.

“A Secretaria de Saúde continua buscando ampliar o atendimento pediátrico nas unidades para atender a demanda crescente,” informou em nota. A Prefeitura orienta os pais das crianças a ligarem para o serviço de telemedicina, que atende casos com sintomas respiratórios leves, como tosse, nariz escorrendo, febre baixa.

De acordo com a Secretaria de Saúde, por meio do atendimento, pode-se iniciar o tratamento mais rápido com orientação sobre a medicação. O agendamento de consultas é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e os atendimentos diários é das 7h às 22h. O telefone é 0800 77 22 123.

A criança com febre alta, que deixa de se alimentar, apresenta falta de ar, precisa de atendimento presencial.

Região

A diretora do HCM afirma que há também muitos leitos ocupados na obstetrícia, mas a situação é causada pelo envio de mulheres grávidas, trazidas pelas prefeituras da região para o HCM. “Vários municípios da região fecharam suas santas casas, não fazem mais partos. Com isso, acabam vindo gestantes, considerados casos de baixa complexidade para Rio Preto”.

A diretora afirma que a situação somente será alterada quando as prefeituras assumirem mais o atendimento de casos considerados, menos graves. “Precisamos ter o hospital (HCM), mas para atendimento terciário. A gente acaba lotando o hospital com casos leves e pode deixar alguém com caso mais grave sem vaga. Precisamos que as prefeituras menores nos ajudem com isso”, diz a médica.

O aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças menores de 5 anos, provocadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR), nos primeiros três meses de 2023, tem lotado os leitos de enfermaria e de UTI do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em janeiro deste ano, foram registrados 31 casos de SRAG. O número mais do que dobrou em fevereiro, com 78 casos, sendo 20 casos de VSR. Até o dia 17 de março, já foram notificados 68 casos, sendo 13 casos de VSR.

A diretora do HCM, Marina Catuta, afirma que estão totalmente ocupados os leitos de enfermaria e UTI. “Na enfermaria, nós estamos com mais de 100% dos leitos ocupados, mas não quer dizer que os pacientes estão em macas nos corredores. Eles ocupam lugares que a gente mantinha como reserva para os convênios. Pelo que somos pactuados pelo SUS, já ultrapassamos nosso limite.” O HCM tem 20 vagas na UTI e 45 na enfermaria.

Marina diz estar surpresa com a quantidade de casos, o que é atípico para esta fase do ano. “Não são casos graves, para comprometer as UTIs. São casos de alta rotatividade, em que os pacientes não ficam muito tempo internados, mas precisam deste cuidado”, diz a diretora.

O aumento dos casos de síndromes respiratórias também se reflete nas UPAs de Rio Preto. Para a Prefeitura, o crescimento de casos está dentro do período de sazonalidade das doenças respiratórios, que é de março a junho.

“A Secretaria de Saúde continua buscando ampliar o atendimento pediátrico nas unidades para atender a demanda crescente,” informou em nota. A Prefeitura orienta os pais das crianças a ligarem para o serviço de telemedicina, que atende casos com sintomas respiratórios leves, como tosse, nariz escorrendo, febre baixa.

De acordo com a Secretaria de Saúde, por meio do atendimento, pode-se iniciar o tratamento mais rápido com orientação sobre a medicação. O agendamento de consultas é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e os atendimentos diários é das 7h às 22h. O telefone é 0800 77 22 123.

A criança com febre alta, que deixa de se alimentar, apresenta falta de ar, precisa de atendimento presencial.

Região

A diretora do HCM afirma que há também muitos leitos ocupados na obstetrícia, mas a situação é causada pelo envio de mulheres grávidas, trazidas pelas prefeituras da região para o HCM. “Vários municípios da região fecharam suas santas casas, não fazem mais partos. Com isso, acabam vindo gestantes, considerados casos de baixa complexidade para Rio Preto”.

A diretora afirma que a situação somente será alterada quando as prefeituras assumirem mais o atendimento de casos considerados, menos graves. “Precisamos ter o hospital (HCM), mas para atendimento terciário. A gente acaba lotando o hospital com casos leves e pode deixar alguém com caso mais grave sem vaga. Precisamos que as prefeituras menores nos ajudem com isso”, diz a médica.

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