Nacional | Araçatuba | Bauru | Campinas | Franca | Jundiaí | Piracicaba | Rio Preto | Vale do Paraíba
31 de março de 2023
PROTESTO
PROTESTO
Estudantes paralisam e vão às ruas contra corte de refeição no HB, em Rio Preto
Estudantes paralisam e vão às ruas contra corte de refeição no HB, em Rio Preto
Paralisação conta com adesão de quem ainda não está na etapa do estágio
Paralisação conta com adesão de quem ainda não está na etapa do estágio
-

Com cartazes nas mãos e palavras de protestos na voz, estudantes da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) fizeram manifestação na tarde desta quarta-feira, 15, na frente da instituição e também do Hospital de Base contra o fim da alimentação gratuita para estagiários no restaurante do HB. Além do protesto, eles paralisaram as atividades.
Desde o começo da semana, os estudantes do 4º ano de enfermagem, do 5º de psicologia e do 5º e 6º de medicina, que fazem estágio no hospital, perderam o direito de comer gratuitamente no restaurante.
Os estudantes de enfermagem e medicina estagiam no ambulatório, nas enfermarias, no pronto-atendimento, em clínicas, no centro obstétrico e na emergência pediátrica do HB e do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), chegando a fazer plantão de 12 horas. Os estudantes de psicologia atendem em uma clínica os funcionários dos dois hospitais, como parte do estágio supervisionado.
A paralisação também conta com adesão de estudantes que ainda não estão na etapa do estágio, segundo o grupo organizador. A manifestação começou na frente da Famerp e terminou na frente do hospital. Em faixas e cartazes, os estudantes protestavam com frases como “tem estagiário com fome” e “a mão que cuida também tem fome”. Mais atos públicos estão sendo planejados pelos estudantes, porque a paralisação é por tempo indeterminado.
Segundo Luiza Salgado, do Centro Acadêmico de Enfermagem, o corte da refeição afeta os estudantes de baixa renda, que não têm recursos financeiros para pagar, conforme nova norma da Funfarme.
“Nós estamos divulgando uma carta para a sociedade para manifestar nossa indignação com essa decisão, por tirar um direito que tínhamos há muitos anos”, diz a estudante.
Outra liderança do movimento, a estudante de medicina Bruna Lopes afirma que a manutenção da alimentação é garantia da presença dos estudantes nos estágios. “Os alunos planejaram sua vida sem esse custo da alimentação. Tirar agora esse direito atrapalha muito. Tem gente que não tem de onde tirar dinheiro.”
Programado para começar nesta semana, a cobrança pela alimentação no restaurante foi adiada para o mês de abril. Nesta quarta-feira, foi restabelecido o direito dos estagiários voltarem a comer de graça no local.
Na carta divulgada durante o protesto, os estudantes ressaltam que a Famerp, apesar de ser uma instituição pública de ensino, não conta com um restaurante universitário aos moldes de outras instituições, como USP, Unesp e Unicamp.
“Nossos alunos trabalham diariamente e com grande fervor no complexo de modo a fornecer assistência completa à saúde da população e dos próprios funcionários dos hospitais, feito com um trabalho direto e voltado aos usuários do SUS”, conforme trecho do documento.
Com cartazes nas mãos e palavras de protestos na voz, estudantes da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) fizeram manifestação na tarde desta quarta-feira, 15, na frente da instituição e também do Hospital de Base contra o fim da alimentação gratuita para estagiários no restaurante do HB. Além do protesto, eles paralisaram as atividades.
Desde o começo da semana, os estudantes do 4º ano de enfermagem, do 5º de psicologia e do 5º e 6º de medicina, que fazem estágio no hospital, perderam o direito de comer gratuitamente no restaurante.
Os estudantes de enfermagem e medicina estagiam no ambulatório, nas enfermarias, no pronto-atendimento, em clínicas, no centro obstétrico e na emergência pediátrica do HB e do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), chegando a fazer plantão de 12 horas. Os estudantes de psicologia atendem em uma clínica os funcionários dos dois hospitais, como parte do estágio supervisionado.
A paralisação também conta com adesão de estudantes que ainda não estão na etapa do estágio, segundo o grupo organizador. A manifestação começou na frente da Famerp e terminou na frente do hospital. Em faixas e cartazes, os estudantes protestavam com frases como “tem estagiário com fome” e “a mão que cuida também tem fome”. Mais atos públicos estão sendo planejados pelos estudantes, porque a paralisação é por tempo indeterminado.
Segundo Luiza Salgado, do Centro Acadêmico de Enfermagem, o corte da refeição afeta os estudantes de baixa renda, que não têm recursos financeiros para pagar, conforme nova norma da Funfarme.
“Nós estamos divulgando uma carta para a sociedade para manifestar nossa indignação com essa decisão, por tirar um direito que tínhamos há muitos anos”, diz a estudante.
Outra liderança do movimento, a estudante de medicina Bruna Lopes afirma que a manutenção da alimentação é garantia da presença dos estudantes nos estágios. “Os alunos planejaram sua vida sem esse custo da alimentação. Tirar agora esse direito atrapalha muito. Tem gente que não tem de onde tirar dinheiro.”
Programado para começar nesta semana, a cobrança pela alimentação no restaurante foi adiada para o mês de abril. Nesta quarta-feira, foi restabelecido o direito dos estagiários voltarem a comer de graça no local.
Na carta divulgada durante o protesto, os estudantes ressaltam que a Famerp, apesar de ser uma instituição pública de ensino, não conta com um restaurante universitário aos moldes de outras instituições, como USP, Unesp e Unicamp.
“Nossos alunos trabalham diariamente e com grande fervor no complexo de modo a fornecer assistência completa à saúde da população e dos próprios funcionários dos hospitais, feito com um trabalho direto e voltado aos usuários do SUS”, conforme trecho do documento.
COMENTÁRIOS
A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.
Ainda não é assinante?
Clique aqui para fazer a assinatura e liberar os comentários no site.